Município também já monitorou 660 pacientes dos grupos de risco com exames a cada 48h, tomografia e empréstimo de oxímetros de pulsos
Em quase seis meses de enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia já acompanhou mais de 23 mil pacientes diagnosticados com a Covid-19 por meio de sua Central de Telemedicina. Além disso, até esta segunda-feira, 21 de setembro, 660 pacientes dos grupos de risco já foram monitorados na cidade por meio de exames laboratoriais a cada 48 horas, tomografia e empréstimo de oxímetros. A estratégia de acompanhamento precoce e adequado dos casos positivos evita a transmissão do vírus, o agravamento da doença e os óbitos em decorrência de complicações pela infecção.
“A Secretaria de Saúde de Aparecida focou em três principais estratégias para enfrentar a Covid-19: testar, monitorar e cuidar. Nesse sentido, já realizamos mais de 112 mil testes do tipo RT-PCR, o melhor para diagnóstico da doença. São 190 testes para cada mil habitantes. Ou seja, oferecemos a melhor ferramenta que existe para o diagnóstico precoce e agimos rápido no monitoramento. Aqui em nossa cidade, assim que um paciente testa positivo, nossa equipe de Telemedicina começa a monitorá-lo. Ao menor sinal de agravamento, realizamos intervenções e caso necessário o encaminhamos para atendimento pessoal”, explica o secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães.
Atualmente, a Central de Telemedicina do município é composta por médicos, enfermeiros, dentistas e estudantes voluntários do curso de Medicina. Em média, semanalmente, cerca de 30 profissionais e estudantes ligam para os casos ativos de Covid-19 da cidade todos os dias da semana: “É um trabalho exaustivo, porém vejo que surte resultados. Como essa doença exige isolamento e assusta muito quem recebe o diagnóstico, as conversas diárias por telefone com nossa equipe são fundamentais para os pacientes. Por meio delas, realizamos orientações e os encaminhamentos necessários”, explica o médico e coordenador da Central de Telemedicina, Murillo Castro.
O profissional também destaca uma das principais vantagens clínicas dessa frente de trabalho: “Acompanhamos de forma muito próxima a evolução do quadro, permitindo intervenções eficazes de forma precoce. Definitivamente é um trabalho que salva vidas”. Segundo ele, a Central foi estruturada logo no início do enfrentamento, em abril, e desde então tem se aperfeiçoado: “São inúmeros os desafios e temos trabalhado com afinco para superá-los e melhorar cada vez mais nosso desempenho”.
Grupos de risco
Além do acompanhamento rotineiro via Central de Telemedicina, ainda no mês de junho, a Secretaria de Saúde desenvolveu um programa de monitoramento específico para os pacientes dos grupos de risco, isto é, idosos e doentes crônicos. Para esse público, assim que alguém recebe o diagnóstico da Covid-19, o município oferta 12 exames laboratoriais a cada 48 horas para acompanhamento de marcadores inflamatórios que demonstram a evolução da doença, além de tomografia computadorizada e empréstimo de oxímetros de pulso para o aferimento diário da saturação de oxigênio.
“Com esses recursos, nossa equipe consegue identificar indícios do agravamento dos doentes antes mesmo dos sintomas se intensificarem, intervindo de forma rápida e eficaz”, afirmou a enfermeira e também coordenadora da Central de Telemedicina, Érika Lopes. De acordo com ela, o programa já monitorou 660 pacientes. “Desse total, apenas 4% pacientes precisaram de internação e 1,3% necessitaram de UTI. São resultados bastante satisfatórios que contribuem muito para que Aparecida tenha um índice de letalidade bem abaixo do nacional. Enquanto no Brasil o percentual de mortalidade em decorrência da Covid está em 3%, em Aparecida está em 1,36%”, frisou.
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