Dezenas de motoristas que passavam pela Avenida Igualdade nesta terça-feira (07) tiveram seus carros adesivados e receberam folhetos informativos, alertando sobre a doença e sua prevenção.
Aparecida de Goiânia, 7 de outubro de 2014 – A Prefeitura de Aparecida, por meio das secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social e da Superintendência da Mulher, realizou na manhã desta terça-feira, 07, mobilização para a campanha “Outubro Rosa”. A ação aconteceu na Praça do Cais Garavelo, na Avenida Igualdade, onde as equipes das secretarias realizaram adesivaço com o objetivo de unir a população contra o câncer de mama e incentivar a prevenção.
A ação é voltada para a conscientização das mulheres do município sobre a importância dos exames preventivos como forma de evitar a doença. “A mobilização é muito importante para conscientizar a sociedade a fazer exames periódicos”, alerta a Superintende da Mulher, Adriana Silveira.
Durante a mobilização, o secretário de Saúde Paulo Rassi destacou que este trabalho de conscientização é feito o ano todo em Aparecida. “Nossos profissionais estimulam os pacientes a fazerem o autoexame. As pessoas pensam que a doença só atinge mulheres, mas há registros da doença em homens. Por isso é importante essa ação em conjunto com a sociedade, para informar, conscientizar e fazer com que todos procurem um profissional e façam exames periódicos”, explicou o secretário.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a doença pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais comum depois dos 30 anos. “Por isso é importante o autoexame, e quanto mais precoce o câncer for identificado, maiores as chances de cura”, acrescentou Paulo Rassi.
A dona de casa Maria de Fátima teve seu carro adesivado e recebeu os folhetos informativos da campanha. Ela contou que a ação serviu de alerta para procurar uma unidade de saúde e fazer o exame. “Eu sinto dores às vezes e vou fazer o exame. Acho importante a campanha porque as informações são pouco divulgadas, principalmente pela imprensa”, destacou.
Esta é a segunda edição da campanha Outubro Rosa em Aparecida, realizada em parceria pela Secretaria de Assistência Social, por meio da Superintendência da Mulher, e Secretaria da Saúde. “Essa mobilização contra o câncer teve início nos EUA, há mais de 30 anos, e ganhou força no Brasil nos últimos sete anos”, conta Adriana Silveira.
TRATAMENTO – Ainda de acordo com as informações da SMS, o exame do toque ainda é a melhor forma de prevenção. Mesmo assim, é aconselhável procurar um profissional pelo menos uma vez por ano. “As pessoas devem procurar uma unidade de saúde mais próxima e consultar um clínico geral, que poderá dar o encaminhamento para um especialista”, explicou Adriana Silveira.
Para a realização da mamografia é necessário o pedido do especialista. Em Aparecida, o exame pode ser feito no Cais Garavelo, que tem capacidade para realizar 32 mamografias por dia. “Hoje a gente só realiza 10. A falta de informação faz com que a procura seja pequena. É importante que as pessoas percam o medo do exame, não dói e só a mamografia é capaz de detectar qualquer microcalcificação”, orientou a técnica de radiologia da unidade, Ana Cláudia da Costa Ramos.
Caso a doença seja detectada a paciente será encaminhada para unidades especialistas em Goiânia, para tratamento. “O hospital municipal de Aparecida está em construção, e quando começar a funcionar terá condições de oferecer esse tipo de tratamento. É uma preocupação da nossa gestão, humanizar e ampliar o acesso à saúde pública de qualidade na nossa cidade”, reiterou o secretário Paulo Rassi.
A DOENÇA – O câncer de mama é ainda o que mais mata mulheres no Brasil e o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 4% das mulheres sabem que existem diferentes tipos de câncer de mama e que existem tratamentos específicos para cada um deles.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida após cinco anos é de 61%. Quando a doença é detectada no estágio inicial, a chance de cura é de 90% e, quando diagnosticado nos estágios mais avançados, a probabilidade de cura é em torno de 30%.
A Superintendência da Mulher tem buscando a parceria com outros departamentos para o monitoramento e acompanhamento da política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, tendo como base o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013/2015 (III PNPM) do Governo Federal.
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