Ação integrada fiscaliza maus-tratos contra animais em Aparecida

Por Rackel Vieira

30 de janeiro de 2020

Por Rackel Vieira

30 de janeiro de 2020


Foto: Wigor Vieira

Para combater os maus-tratos contra os animais no município, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), vem realizando constantes fiscalizações. Na manhã desta quinta-feira, 30, uma ação integrada entre a SEMMA, Defesa Civil, Zoonoses, Guarda Civil Municipal (GCM), Policia Civil e a ONG Anjos Verdes, atendeu uma denúncia no setor Parque América.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Cláudio Everson, o objetivo foi averiguar a procedência da denúncia, orientando e notificando os responsáveis a tomar medidas cabíveis para coibir a prática de maus-tratos contra os animais, conforme estabelece a Lei Municipal 3.456, sancionada no dia 15 de fevereiro de 2019.

A legislação estabelece sanções e penalidades administrativas para as pessoas que cometem essas ações. “Desde que a lei entrou em vigor nossas equipes têm intensificado os trabalhos de fiscalização em combate às práticas de maus-tratos com os nossos bichos. Estamos atuando rotineiramente, cuidando e pedindo a ajuda da população na fiscalização em defesa dos animais”, destacou o secretário.

De acordo com a denúncia, cavalos usados em carrinhos de reciclagem, estavam recebendo maus-tratos pelos seus donos e sendo mortos à pauladas quando não atendiam mais as expectativas para os trabalhos. Ao chegar no local, as equipes constataram que os animais estavam saudáveis, mas vivendo em local proibido e em condições precárias. “Todos os quatro cavalos encontrados estão com boa hidratação, mas o local que estão vivendo é totalmente inapropriado, não contém nenhum abrigo, ficam expostos ao sol e chuva amarrados, além de comerem mal e não terem água para beber à vontade”, explicou o veterinário da Zoonoses de Aparecida, Fabrini Zacarias.

O proprietário dos cavalos foi notificado a retirar os animais do local e transferi-los para um ambiente mais propício. “Além de estarem dentro da área urbana, o que é proibido dentro da legislação vigente, a propriedade privada não pertence ao responsável dos animais. O responsável terá o prazo de quatro dias para fazer a transferência dos cavalos e os adequamentos necessários para a criação dos bichos”, reiterou o secretário da SEMMA, Cláudio Everson.

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