Aparecida é a 19ª maior cidade do interior do Brasil

9 de maio de 2017

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De acordo com o IBGE, município é o único de Goiás que figura em ranking das cidades mais populosas

Aparecida de Goiânia, 28 de agosto de 2014 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 28, a estimativa populacional de todos os 5.570 municípios brasileiros e Aparecida de Goiânia, com 511.323 mil habitantes, aparece em 19º lugar no ranking das 25 cidades mais populosas do país, exceto as capitais. Desde a última estimativa divulgada em 2013, quando ultrapassou a marca de 500 mil habitantes, o IBGE passou a considerar Aparecida como uma cidade de grande porte. “Desde que assumimos a Prefeitura, sabemos que Aparecida é a maior cidade do Centro-Oeste, exceto as capitais, e maior que sete capitais brasileiras. Agora, queremos não apenas ser de grande porte, mas também ser uma das melhores cidades do interior do país para se viver”, afirmou o prefeito Maguito Vilela (PMDB).

Conforme o prefeito, a administração municipal estabeleceu parcerias com os governos federal e estadual, com os poderes Judiciário e Legislativo e entidades da sociedade civil para melhorar a qualidade de vida da população local. “Estamos dotando a cidade de toda a infraestrutura necessária. Fizemos mais de 6,5 milhões de metros quadrados de asfalto. Beneficiamos mais de 100 bairros em apenas cinco anos. Em parceria com o governo federal, estamos construindo 43 creches, 32 unidades de saúde e vamos fazer um hospital municipal”, contou o prefeito. Segundo ele, os investimentos públicos acabam atraindo mais empresas e, consequentemente, a geração de mais emprego e renda.

Na avaliação do prefeito, o desenvolvimento econômico e social que ocorreu nos últimos anos mudou a configuração da cidade. “Aparecida, passou de cidade dormitório para cidade industrial e universitária. Saltamos de quase seis mil empresas, em 2008, para 20 mil empresas ativas e com a chegada da UFG, IFG e Faculdade de Medicina a cidade consolidou o seu polo universitário”, contou Maguito. O secretário de Planejamento de Aparecida de Goiânia, Afonso Boaventura, afirmou que o poder público conjuntamente com a sociedade civil está revisando o Plano Diretor do município. “Além disso, já fizemos um Master Plan que pensa a cidade para as próximas duas décadas”, frisou o secretário.

Segundo os dados do IBGE, estima-se que o Brasil tenha 202,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,86% entre 2013 e 2014. Estas estimativas são fundamentais para cálculos de indicadores econômicos e sociodemográficos e servem de parâmetro para o Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Municípios (FPM).

Quando se excluem as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos (1,3 milhão), Campinas (1,2 milhão), São Gonçalo (1,0 milhão), Duque de Caxias (878,4 mil), São Bernardo do Campo (811,5 mil), Nova Iguaçu (806,2 mil), Santo André (707,6 mil), Osasco (693,3 mil) e São José dos Campos (681,0 mil). Os 25 municípios mais populosos com exceção das capitais somam 17,0 milhões de habitantes, representando 8,4% do total da população do Brasil em 2014. Nesta lista, Aparecida aparece em 19º lugar (511.323 mil habitantes) e como 38º maior município do país no ranking geral.

São Paulo continua sendo o município mais populoso (11,9 milhões de habitantes), seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Brasília (2,9 milhões). Os 25 maiores municípios somam 51 milhões de habitantes, ou 25,2% da população do Brasil. Serra da Saudade, no estado das Minas Gerais, é o município brasileiro de menor população, estimada em 822 habitantes em 2014, seguido de Borá, em São Paulo, com 835 habitantes. Atualmente, esses dois municípios são os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2014. A população dos 25 municípios menos populosos soma 32.946 habitantes, representando aproximadamente 0,02% da população total do Brasil.

Entre as regiões metropolitanas, a RM de São Paulo continua sendo a mais populosa, com 20,9 milhões de habitantes, seguido da RM do Rio de Janeiro (11,9 milhões de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,8 milhões de habitantes), da RM de Porto Alegre (4,2 milhões de habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,1 milhões de habitantes). As 25 regiões metropolitanas mais populosas somam 87,0 milhões de habitantes, representando 42,9% da população total.

No ranking dos estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste, enquanto os três estados menos populosos localizam-se na região Norte. O estado de São Paulo é o mais populoso, com 44,0 milhões de habitantes e 21,7% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 20,7 milhões de habitantes (10,2% da população total), e Rio de Janeiro, com 16,5 milhões de habitantes (8,1% da população total). O estado de Roraima é o menos populoso, com 496,9 mil habitantes (0,2% da população total), seguido do Amapá, com 750,9 mil habitantes (0,4% da população total), e Acre com 790,1 mil habitantes (0,4% da população total).

Municípios de médio porte são os que mais crescem no Brasil

As maiores taxas geométricas de crescimento da população verificadas entre 2013 e 2014 estão nos municípios de “médio porte”, que possuem entre 100 mil e 500 mil habitantes em 2014 (1,12%). Esses municípios, em geral, são importantes centros regionais em seus estados, ou integram as principais regiões metropolitanas do país, configurando-se como áreas de atratividade migratória.

O crescimento nos municípios com mais de 500 mil habitantes (0,84%), por outro lado, é menos acentuado, sendo menor que a média nacional (0,86%). Essa tendência é influenciada, sobretudo, pelo ritmo lento de crescimento de algumas das principais capitais e núcleos metropolitanos, como, por exemplo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Recife e São Paulo. Atualmente, as taxas de crescimento dessas capitais se encontram abaixo da média nacional.

Os pequenos municípios brasileiros, em média, apresentam as menores taxas de crescimento populacional entre os anos de 2013 e 2014. O baixo crescimento, ou até decréscimo em muitos casos, pode ser explicado pelo componente migratório, influenciado por seu baixo dinamismo econômico. Para os municípios com população de até 100 mil habitantes, a taxa de crescimento estimada foi de 0,72%.

O município com maior taxa de crescimento entre 2013 e 2014 foi Nova Redenção (BA) com 10,87%, que passou de 8.527 para 9.453 habitantes. O de menor crescimento foi Satuba (AL) com taxa de -15,87%, passando de 15.737 para 13.241 pessoas. Já em relação às capitais, a que mais cresceu foi Palmas (2,91%), de 257.903 para 265.409, e a que menos cresceu foi Porto Alegre (0,32%), de 1.467.823 para 1.472.482 habitantes.

Metodologia usada pelo IBGE

Em 2013, o IBGE divulgou a projeção da população para as unidades da federação do país, por sexo e idade, pelo método das componentes demográficas, o que representou um aprimoramento metodológico. Dessa forma, as estimativas da população residente para os municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2014, foram elaboradas a partir dessa projeção para cada estado, incorporando os resultados dos parâmetros demográficos calculados com base nos resultados do Censo Demográfico 2010 e nas informações mais recentes dos registros de nascimentos e óbitos.

 

(Com Assessoria de Comunicação do IBGE)

 

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