A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove em parceria com o Ministério da Saúde uma pesquisa sobre alimentação infantil envolvendo crianças de zero a cinco anos de idade que residem no município. O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) deverá percorrer cerca de 15 mil domicílios, em 123 cidades do país, perguntando pais e responsáveis informações a respeito do aleitamento materno e da alimentação de suas crianças. A coleta de dados teve início em março e termina em dezembro. Serão levantadas informações como medidas, peso e exames de sangue.
“Este estudo é fundamental para que possamos conhecer a real situação de nossa crianças e podermos traçar assim estratégias e políticas públicas para a segurança alimentar delas para que, desta forma, possamos promover saúde e bem estar, sempre com objetivo de aumentarmos o patamar da qualidade de vida. Uma criança que tem acesso a uma alimentação de nutritiva, desde o aleitamento materno, seguramente terá garantido também a o desenvolvimento de seu processos cognitivos; além de ter muito mais chances de se tornar um adulto saudável” – explica a nutricionista Bruna Aniele, que é chefe de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da SMS.
A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa, conta que conhecer a situação alimentar e nutricional dessas crianças é fundamental para a elaboração, o monitoramento e o aperfeiçoamento da promoção à saúde. A pesquisa também tem como parceiros a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Cerca de 60 pesquisadores participam do levantamento em todo o país.
Os pesquisadores estão identificados com camisas e crachás com o nome e a fotografia, além do logotipo do Ministério da Saúde. “Segundo o Ministério da Saúde, a pesquisa possibilitará obter informações detalhadas sobre hábitos alimentares, peso e altura de crianças de até cinco anos nos municípios, ajudando a traçar u panorama nacional a respeito do tema. A novidade ficaria por conta da coleta de sangue em participantes com mais de seis meses de vida” – conta Maurílio Machado, supervisor da pesquisa.
“Essa coleta possibilita o cadastro de dados sobre crescimento e desenvolvimento. O estudo permitirá também um mapeamento sanguíneo de 14 micronutrientes, como os minerais zinco e selênio e vitaminas do complexo B das crianças brasileiras dentro da faixa etária da pesquisa” – completa. Outro dado importante que será extraído da pesquisa diz respeito às informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família.
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