Na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Trindade, na Alameda Wilton Pinheiro, foi criado, em maio de 2019, sob a coordenação da enfermeira Daiane Cristina da Silva, o grupo de mulheres “As Empoderadas” composto por usuárias da unidade. A iniciativa tinha o objetivo de estimular hábitos saudáveis e a autoestima das participantes, bem como reforçar o conhecimento e a luta pelos direitos femininos. De lá para cá, o grupo se consolidou, cresceu e tem apresentado resultados positivos para a qualidade de vida das mulheres assistidas e para a integração da comunidade.
Para o secretário de Saúde Alessandro Magalhães, o grupo “reflete o comprometimento dos profissionais da Atenção Primária com o bem-estar social. Estimulamos e aplaudimos iniciativas que analisam a saúde integral dos pacientes, o meio em que eles vivem e as demandas reais da comunidade. E, neste caso específico, com foco nas mulheres, vemos o poder transformador dessa integração, que é exatamente o que move o Sistema Único de Saúde (SUS): conhecer e ouvir as pessoas e a realidade local para evitar males, reduzir sofrimentos e contribuir para um futuro mais sadio para os indivíduos e a sociedade com políticas públicas, tecnologia, rigor científico e acolhimento adequados”.
Com o apoio da gestora da UBS, Christiane Branquinho Alves dos Santos, além de toda a equipe e das agentes comunitárias de Saúde, o grupo, que tem média de 25 participantes de todas as idades, desde jovens até idosas, realiza suas reuniões nas tardes das sextas-feiras no auditório da UBS. Daiane Cristina relata que nos encontros são discutidas ações e ideias para enaltecer as mulheres e aumentar a autoestima abordando temas como educação em saúde, sexualidade, prática de atividades físicas e combate a todas as formas de violência contra a mulher.
Descontração e papos sérios
“Também tratamos de questões socioculturais e da valorização da comunidade, mesclando momentos de descontração com papos sérios. Falamos de técnicas de maquiagem, temos caminhadas, aulas de zumba e de crochê, sorteamos sessões de fotografia, produtos de beleza e auto cuidado e nos confraternizamos com lanches oferecidos pela equipe e pela comunidade”, diz a enfermeira Daiane. Ela lembra que a idéia do grupo surgiu durante as consultas de enfermagem de Saúde da Mulher: “Muitas reclamavam da falta de libido, baixa autoestima, insegurança, submissão ao marido, violência doméstica, infidelidades dos parceiros e falta de alegria de viver. Constatamos que tínhamos que ajudar essas mulheres com as ferramentas que o SUS proporciona e com a nossa vivência”.
Resultados positivos
Atualmente, Daiane comemora os bons resultados como a redução das queixas de tristeza, baixa autoestima e diminuição da libido e o aumento das narrativas de valorização da beleza natural da mulher, vontade de iniciar uma nova tarefa, voltar a estudar, conquistar espaço, ter renda financeira própria e até de libertação de relacionamentos abusivos. “Vimos a construção de uma rede de apoio entre nós e elas com o lema “Uma apoia a outra sempre, de mãos dadas”, e entre elas surgiram novas amizades e quem sofria de solidão não está mais sozinha. Além disso, quem não pode comparecer aos encontros conta com nosso grupo no whatsapp que debate os temas propostos”, informa.
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