Profissionais e pesquisadores de todo o mundo convencionaram o mês de janeiro como a data para observarmos, discutirmos e cuidarmos uns dos outros no que diz respeito à Saúde Mental, problema que acaba afetando um em cada quatro indivíduos do planeta. Trata-se do Janeiro Branco: durante todo o período, entidades chamam a atenção para a importância do tema que, inegavelmente, interfere no dia-a-dia da maioria das famílias,, principalmente nas grandes cidades. E a Prefeitura de Aparecida, que possui uma das mais qualificadas redes de Saúde Mental do país, está pronta para atender a população de diversas formas. Portanto, se você ou alguém de sua família sofre algum tipo de transtorno como depressão, esquizofrenia, dependência química ou mesmo ansiedade, procure as nossas unidades para um atendimento profissional e humanizado.
A coordenadora da Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Carolina Sartori, avalia que durante todos os meses do ano é tempo para cuidar de si, do bem estar e da qualidade de vida. “Para isso, pequenos hábitos considerados saudáveis, como a prática de esportes, ter um hobby, ter uma roda de amigos ou mesmo atos simples, como passear com seu cachorro fazem toda a diferença e acabam sendo essenciais para nos elevar a autoestima tão necessária para as batalhas do dia-a-dia. No entanto, quando aparecem sintomas como tristeza profunda, falta de energia, delírios e dificuldades de se relacionar; ou ainda a dependência química, existe uma série de serviços gratuitos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que têm ajudado muita gente” – pontua.
Ela explica ainda sobre a importância de se confiar e de se utilizar como forma de auxílio os mecanismos da rede municipal de Saúde Mental disponíveis. Segundo ela os serviços são “um direito de todos e um dever do poder público”. “Trata-se de um tema ainda pouco conhecido da maioria da população. Ao falar de Saúde Mental, não queremos falar apenas dos transtornos mais severos conhecidos por todos, queremos falar sobre bem estar, autocuidado, sobre as diversas possibilidades de se encontrar uma maneira de viver bem, promovendo o equilíbrio sobre as dificuldades que nos cercam. E esta quebra do paradigma de que adoecer é apenas para algumas pessoas e não para outras, é um dos grandes desafios” – completa.
Transtornos mentais mais comuns:
Depressão: doença que afeta negativamente toda a vida da pessoa, como sente, age e pensa, com tristeza profunda, falta de energia e desvalorização;
Ansiedade: preocupação excessiva diante de alguma situação desconhecida ou estranha que acabam gerando pânico, transtornos obsessivos-compulsivos e estresses pós-traumáticos;
Esquizofrenia: doença crônica e grave que pode gerar alucinações e delírios, alterações de comportamento, pensamentos confusos e dificuldades de relacionar com outras pessoas;
Transtorno de humor (afetivo): alterações do humor ou de afeto que podem tanto ser de elevação quanto de depressão do humor acompanhadas de modificação das atividades normais da vida do individuo;
Dependência química: tolerância a substâncias químicas (tabaco, álcool, thc, crack ou cocaína). Transtorno mental grave que afeta o individuo como um todo, alterando seu modo de agir, pensar e sentir;
Você não está só A Saúde Mental de Aparecida conta com cerca de 45 psicólogos que atendem em conjunto com equipes multiprofissionais nas diversas unidades da rede, responsáveis por mais de cinco mil atendimentos mensais. Se você apresentar qualquer um dos sintomas descritos acima e necessitar de ajuda profissional, dirija-se ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Bem-Me-Quer), onde uma dessas equipes indicará o tratamento adequado dentro da rede municipal de Saúde. Em casos de Urgência, a pessoa com transtorno deve ser levada à Unidade de Pronto Atendimento Geraldo Magela (UPA Flamboyant), que oferece atendimento psiquiátrico 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Além das quatro modalidades diferentes de CAPS (Bem Me Quer, Infantil, AD Adulto e AD Infanto Juvenil), a rede municipal também possui um Núcleo de Cuidados em Saúde Mental, responsável pelo acolhimento de casos não contempladas nas outras unidades, como transtorno do humor, ansiosos, psicoses. Casos de violência contra a mulher, autoagressão ou qualquer tipo de violência envolvendo crianças e adolescentes registrados por profissionais que atuam nas unidades de saúde ou em escolas, são direcionados a esta equipe. Para a população em situação de rua é atendida pelo Consultório Na Rua, que atua de forma itinerante em um trabalho de atenção integral à saúde. Para mais informações, ligue no número 3545-5969 / 9690 / 9106. Você também pode utilizar o número 188, do Centro de Valorização à Vida (CVV) para obter auxílio em momentos de desespero.
Rua Gervásio Pinheiro, APM Residencial Solar Central Park
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