Presidente afirma que peemedebista e prefeitos são parceiros na implantação do programa
Aparecida de Goiânia, 04 de agosto de 2015 – O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, representou a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) – do qual é 2º vice-presidente – na cerimônia que comemorou dois anos do Programa Mais Médicos. A cerimônia aconteceu na manhã desta terça-feira (04) no Palácio do Planalto. Durante seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff deferiu cumprimento especial a Maguito e a todos os prefeitos do país. “Vocês são os grandes parceiros na execução do programa Mais Médicos” – lembrou a presidenta.
Logo no começo de sua fala a presidenta Dilma lembrou das críticas que recebia sistematicamente logo após o anúncio de lançamento do Mais Médicos. “Recebia conselhos sistemáticos para interromper o programa. Havia um desconhecimento básico do sentido do programa. Mas ao mesmo tempo que as críticas eram um tanto quanto extremadas de um lado, houve elogios com muita intensidade por parte dos prefeitos. As duas reações são compreensíveis porque estávamos entrando em uma camada em que as pessoas se sentiam muito inseguras” – contou a presidenta Dilma Rousseff.
Maguito Vilela lembrou que a criação do programa aconteceu por intermédio da Frente Nacional de Prefeitos, que criou a campanha Cadê o Médico?. “Esta era a grande demanda dos prefeitos de todo o Brasil. Ter médicos em nossas cidades para atender as camadas mais sofridas de todas as nossas cidades. Nosso movimento ecoou em todos os estados brasileiros. O então ministro Alexandre Padilha teve a sensibilidade de acatar essas demandas e a presidenta Dilma a sensibilidade de ver o programa com bons olhos” – pontuou.
Novas medidas
A presidenta Dilma Rousseff anunciou três medidas contemplativas ao bojo do programa. A primeira é a assinatura do decreto que cria o Cadastro Nacional de Especialistas. A segunda ampliação do número de Bolsas de Residência de 4 mil para 7.742, dois terços da meta para 2018. E a terceira é a assinatura portaria interministerial que cria o Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino e Saúde, que define publicamente quais os compromissos de cada um dos entes envolvidos no programa Mais Médicos em todos o país.
O ministro Arthur Chioro explica que através das informações contidas no Cadastro Nacional de Especialistas, uma equipe formada entre representantes da Comissão Nacional de Residência Médica do MEC, da Associação dos Médicos do Brasil (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Agência Nacional de Saúde (ANS); irá tanto traçar estratégias para a ampliação do acesso às especialidades médicas de acordo com as demandas locais quanto servir de base para a abertura de novos cursos de especialização médica.
“Até hoje o Brasil não tinha a informação de quem formava especialistas, onde eles atuavam e ainda quais as reais necessidades de cada região ou bairro” – pontuou. Ele explicou ainda que a ampliação do número de bolsas era um compromisso assumido durante a criação do programa Mais Médicos. Segundo ele o Contrato Organizativo será fundamental para garantir que a expansão das faculdades de medicina tenham sigam um alto rigor de qualidade. “O MEC passa a zelar pela qualidade tanto na avaliação dos cursos quanto na garantia de que a oferta das redes municipais, suas Santas Casas e hospitais, estarão de fato a serviço da formação dos futuros médicos” – explica o ministro da Educação Renato Janine.
Em apenas dois anos, Aparecida conquista duas faculdades de Medicina, Hospital Municipal e quase 50 médicos
Aparecida de Goiânia foi uma das cidades mais contempladas pelo programa. Além dos 47 médicos brasileiros e de várias nacionalidades que atuam hoje no município, está sendo construído o Hospital Municipal de Aparecida, no Bairro Cidade Vera Cruz I, com mais de 220 leitos e 40 vagas de UTI’s e duas faculdades de Medicina. Ou seja, a cidade administrada por Maguito Vilela foi contemplada pelos três eixos do programa.
Isto garante a redução das desigualdade regionais no atendimento em Saúde no país. Para assegurar universalização do acesso aos médicos especialistas na cidade, também está sendo construído um Centro de Especialidades, no Jardim Boa Esperança. Além disso, já foram entregues duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e a terceira está em fase de conclusão e foram entregues15 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) à população, fazendo o número de unidades saltar de 8 para 23. Sem contar com as outras 14 que serão entregues até 2016 juntamente com o Hospital Municipal de Aparecida.
BALANÇO – O ministro Arthur Chioro fez um breve balanço do programa. “O Mais Médicos permitiu levar atendimento a 63 milhões de brasileiros e a meta é chegar a 2018 garantindo atendimento a 70 milhões de pessoas. Tínhamos cerca de 374 mil médicos atuando no país quando precisávamos de algo em torno de 600 mil médicos para que tivéssemos uma relação número de médicos para cada mil habitantes semelhante ao existente no Reino Unido” – explica. O Brasil contava com 1,8 médicos/ mil habitantes. A meta do programa é chegar a 2,7 até 2026.
Segundo ele apenas os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo tinham uma posição acima dos 1,8 médicos para cada mil habitantes. “Das 17 regiões administrativas do estado de São Paulo, considerado o mais rico da federação, apenas cinco concentrava mais do que 1,8 médicos/mil habitantes. A região do Vale do Ribeiro, por exemplo, concentrava o mesmo índice da do Acre e do Amapá. Para isso tivemos que desenvolver um compromisso com assistência básica.
Segundo recente pesquisa realizada pela Universidade federal de minas Gerais (UFMG) 85% dos entrevistados aprovam a qualidade do programa. “Frases como “Agora tem atendimento médico todos os dias” permeiam constantemente a manifestação da população. 87% acham o atendimento médico se tornou mais atencioso. Para 82% melhorou a resolução das consultas. O programa Mais Médicos teve uma nota 9 no geral. No total, 55% dos entrevistados deram nota 10. Até o final deste ano teremos 13 mil UBS conectadas em banda larga colocando as tecnologias da informação, o Ensino à Distância, tutoriais, segundas opiniões e qualificação do atendimento” – conta Arthur Chioro.
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