Monitoramento previne desastres em áreas de risco do município

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Fabiano Araújo

Aparecida de Goiânia, 04 de outubro de 2013 – Com o objetivo de definir um pacote medidas e procedimentos para prevenção de Desastres e minimização de riscos à população aparecidense, uma equipe da Prefeitura de Aparecida, composta pelos secretários Mário Vilela (Infraestrutura), Valéria Pettersen (Projetos e Captação de Recursos), Euler de Morais (Governo e Integração Institucional), o superintendente de Defesa Civil do município, Juliano Cardoso, e técnicos da Defesa Civil, percorreu hoje, 04, cinco pontos críticos de erosões, que estão sendo permanentemente monitorados pelos órgãos municipais responsáveis. A medida faz parte do Plano Municipal de Proteção e Defesa Civil.

“Já temos um mapeamento de todas as áreas de risco do município que necessitam de algum tipo de intervenção. Agora, os geógrafos e técnicos fazem a caracterização desses pontos, atualizando a situação de cada um. Esse trabalho inclui levantamento completo de população, declividade do solo, tipos de intervenção paleativa possíveis, e subsidiará o levantamento de mais recursos junto ao Governo Federal, se necessário inclusive em caráter de emergência, como o prefeito Maguito Vilela já fez em outros momentos”, informou o secretário de Governo e Integração Institucional, Euler de Morais.

 

Município aguarda liberação de R$ 18 milhões para Parque Tamanduá

Os primeiros pontos vistoriados foram os dois trechos de erosão do Parque Tamanduá, no setor Garavelo Park, sendo a maior delas a da Rua 12-E. Segundo o superintendente de Defesa Civil, a erosão já foi reparada pelo menos três vezes, inclusive com recursos do município, mas a execução do projeto de recuperação definitiva ainda não foi iniciada porque a Prefeitura aguarda a liberação de R$ 18 milhões autorizados pelo Ministério da Integração Nacional, em abril deste ano. O recurso será aplicado nas obras de engenharia e revitalização do parque e será complementado por R$ 2 milhões do Tesouro Municipal.

O superintendente de Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, explica que as medidas de proteção definitivas da Bacia do Rio Tamanduá incluem o redimensionamento das galerias pluviais e lançamento da água dentro do manancial. As atuais galerias são muito antigas e não suportam o volume de água e em função disto precisam ser melhoradas. A preparação para todo este trabalho já é feita pela Prefeitura. “Com maquinário do município limpamos a erosão, que estava tomada de entulhos de construção, móveis e objetos descartados pelos moradores; também fizemos o corte do talude na tentativa de retardar a abertura da erosão, principalmente com a antecipação das chuvas; e a desobstrução do canal de água”, informou.

A expectativa do secretário de Governo e e Integração Institucional, Euler de Morais, é que o ministério libere o recurso já aprovado, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, tão logo o novo ministro Francisco Teixeira, que assumiu esta semana, se intere do projeto. Segundo ele, as demais regiões que apresentam problemas semelhantes também já estão com projetos de recuperação prontos e encontram-se em fase de captação de recursos. “O objetivo do prefeito é que enquanto essas intervenções definitivas não possam ser realizadas, toda a equipe da administração se intere desses pontos e auxilie no trabalho de prevenção e orientação à população. Todas as secretarias estão sendo mobilizadas e colaboram com esse trabalho”, explicou.

 

GALERIAS – Outra região monitorada nesta sexta foi a dos bairros Colonial Sul, Colina Azul e Jardim Veneza, que ainda não estão totalmente pavimentados. Os setores estão em região de declive e sofrem com alagamentos frequentes no período chuvoso. O projeto para implantação das galerias e complementação do asfalto terá um custo total de R$ 14 milhões. Os recursos estão sendo viabilizados via Governo Federal. “Mas estamos monitorando a região juntamente com a Defesa Civil e não descartamos a possibilidade de decretar situação de emergência”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Mário Vilela. Ele explica que o escoamento da água será feito com galerias nos bairros Tiradentes e Boa Esperança, chegando à parte não pavimentada do Colonial Sul e demais bairros.

Segundo o comerciante do Colonial Sul, Francisco Silva Brito, a situação se agrava a cada ano. Mesmo assim a população acredita que o problema será resolvido pela Prefeitura. “Nosso setor era abandonado. Desde que o prefeito Maguito assumiu já tem asfalto onde tinha condição de fazer e o resto, se Deus quiser, ele vai terminar, porque estamos vendo a intenção dele. Temos que reconhecer que é muita coisa em Aparecida pra prefeitura fazer, mas tem empenho e estamos confiantes”, frisou o morador, conhecido como Ceará, que se mudou para o setor há 28 anos.

Situação semelhante é a da Rua 8, no Setor Conde dos Arcos, onde uma erosão em função da força da água das chuvas se fundiu com a nascente do Córrego Saltador e já ameaça uma residência. A solução para o problema também é a implantação de galerias pluviais, com gabiões reforçados, rede de água que segundo a Saneago será iniciada ainda este ano, e a pavimentação. Enquanto isso não ocorre, a equipe do município avaliou a situação e iniciará na próxima semana um trabalho paliativo, que consiste na contenção da erosão com material pesado, como pedras, e colocação de curvas de nível na rua, para quebrar a força com que a água chega ao buraco.

Além da intervenção nas áreas públicas que oferecem algum risco à população, o monitoramento permanente da Defesa Civil, Semma, Seinfra e demais organismos da administração também resultará numa parceria com proprietários das chácaras localizadas ao londo das margens do Córrego Pedra de Amolar. Embora os loteamentos tenham sido feitos de forma irregular há algumas décadas, a permanência das famílias é um fato consumado. Então precisamos buscar as soluções em parceria com eles”, explicou o superintendente de Defesa Civil, Juliano Cardoso. A erosão antiga que existe no local está relativamente controlada. Mas é preciso que os moradores recomponham a mata siliar às margens do córrego. A Prefeitura, por sua vez, fará novamente a desobstrução do córrego, com a retirada de entulhos e lixo.

REGIÕES DE RISCO – Por meio de um trabalho integrado das secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Defesa Civil, iniciado em 2009, a prefeitura realizou um amplo estudo que resultou no Plano de Drenagem Pluvial de Aparecida de Goiânia. Nesse estudo, estão mapeadas todas as áreas de risco do município que, desde então, são diariamente monitoradas. Esse trabalho tem permitido a antecipação de ações frente à eminência de desmoronamentos e erosões, mesmo quando a solução permanente do problema não é possível.

“Desde esse processo, não tivemos mais nenhum registro de quedas de pontes, passarelas e de mortes ou pessoas feridas em função destas catástrofes, como ocorria no passado”, explicou Juliano Cardoso. As vistorias às áreas de monitoramento de Aparecida de Goiânia continuam na semana que vem. O prefeito Maguito Vilela deve participar ativamente deste trabalho.

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