Com o objetivo de alertar os profissionais de saúde e a população de Aparecida de Goiânia sobre a importância da prevenção ao suicídio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu um seminário na manhã desta terça-feira, 18. O evento contou com a presença de dezenas de participantes, que lotaram o Auditório do AparecidaPrev para ouvir as orientações dos palestrantes, solucionar dúvidas e dialogar sobre a temática.
O secretário municipal de saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, prestigiou a atividade e destacou como ela é importante para a cidade. “O suicídio compromete a nossa sociedade. Todos os anos, perdemos pessoas com grandes potenciais, que poderiam contribuir com o coletivo. Prevenir e debater esse assunto é extremamente necessário”, alertou.
A coordenadora de Saúde Mental do município, Carolina Sartori, também ressaltou o impacto do debate para a sociedade: “O suicídio já é a segunda causa de morte no Brasil. Precisamos combatê-lo com diálogo, assistência e muita informação. É isso que Aparecida tem buscado”.
A diretora de Urgência, Emergência e Atenção Especializada de Aparecida, Amanda Melo, e o promotor de justiça, Reuder Motta, também participaram da abertura do evento. “Tenho certeza que todos nós sairemos daqui como multiplicadores do conhecimento compartilhado nesta manhã”, afirmou a diretora. Já o promotor de justiça pontuou: “A coordenação de Saúde Mental de Aparecida está de parabéns. São iniciativas como essa que fazem de vocês referência nacional”.
Palestras
A primeira palestra do seminário ficou a cargo da psicóloga Gelcimary Menegath, que explicou o que é crise suicida, quais são os principais fatores de risco e de proteção contra o suicídio, como deve ser o manejo de pacientes com risco e os cuidados que os profissionais de saúde precisam ter. “Geralmente, o paciente chega até nós com um sofrimento intenso. Mas, os profissionais não podem mergulhar nessa dor. Ao contrário, devem trazer o paciente para a sua paz”, orientou.
O médico psiquiatra, Flávio Carzola da Paz, apresentou os dados do último boletim epidemiológico do suicídio divulgado pelo Ministério da Saúde e a abordagem psiquiátrica sobre o assunto, além de elencar mitos sobre a temática. “Um terço das mulheres e 25% dos homens que cometem suicídio já haviam tentado por fim a própria vida anteriormente. Precisamos identificar e acompanhar essas pessoas. A maioria absoluta delas está doente e precisa de tratamento”, afirmou.
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