Gustavo foi recebido por Ricardo Balestreri, pelo comandante-geral da PM e pelo delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio. Prefeito diz estar disposto a formalizar parcerias, mas “governo estadual tem que fazer sua parte”
Em reunião realizada na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), o prefeito Gustavo Mendanha foi enfático ao cobrar, do secretário Ricardo Balestreri e de representantes das forças de segurança, o aumento do efetivo policial em Aparecida de Goiânia. E de maneira contundente, Gustavo exaltou o trabalho da Guarda Civil Municipal; relatou a existência de ações integradas entre os guardas do município e policiais no combate à criminalidade; e ainda enumerou iniciativas que mostram que a prefeitura tem feito sua parte. “Estamos dispostos a parcerias”, resumiu.
“Tenho sido um crítico e feito discursos contundentes em relação à falta de segurança na nossa cidade. Aparecida sofre duplamente com a falta de policiais e com as instalações do regime semiaberto em nosso município. Pior: muitos policiais precisam trabalhar na Penitenciária Odenir Guimarães e em outras áreas do sistema prisional, ficando fora das ruas e deixando nossos moradores suscetíveis à ação dos bandidos”, pontuou Gustavo.
O prefeito aproveitou a presença da cúpula da Segurança Pública na reunião para reforçar o discurso comparativo que tem feito nos últimos dias: “Anápolis tem 165 mil habitantes a menos do que Aparecida, mas além de ter um efetivo maior, receberá também mais homens que passaram no último concurso da PM. E a situação de Aparecida se agrava porque não recebemos do governo estadual, nenhum tipo de contrapartida social por abrigarmos um presídio como o do porte do antigo Cepaigo”.
Além de Balestreri, também estavam presentes o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves; o delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio; e o comandante regional da PM, coronel Renato Brum. Gustavo foi à SSPAP acompanhado pelo vice-prefeito e secretário de Governo, Veter Martins; pela secretária de Projetos e Captação de Recursos, Valéria Pettersen; pelo presidente da Câmara, Vilmar Mariano (PMDB); além de outros vereadores e líderes políticos – como Maione Padeiro – e empresariais, como o presidente da Aciag, Osvaldo Zilli.
Na mesma reunião, confrontado com a informação de que Anápolis receberá 195 policiais militares que passaram no último concurso, enquanto Aparecida será o destino de apenas 117 homens, o coronel Divino Alves negou haver ingerência política na definição deste número. Atribuiu esta diferença ao fato de que o Comando Regional em Anápolis teria mais municípios sob sua responsabilidade.
Possíveis soluções
Dada a quantidade de demandas apresentadas pelos participantes daquele encontro, o secretário Ricardo Balestreri anunciou a criação de um grupo de trabalho, composto por três representantes da SSPAP e outros três de Aparecida de Goiânia. “Desta forma, juntos e de maneira objetiva, vamos encontrar as soluções mais rápido”, pontuou. O titular da SSPAP também se comprometeu a vir à Aparecida e, ao final, recebeu elogios do prefeito. “O parabenizo pela sua atuação coerente à frente do cargo”, disse Gustavo, que também confirmou que em breve fará a instalação de 400 câmeras para videomonitoramento.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves, disse que a equipe responsável pela elaboração do edital do próximo concurso da PM se comprometeria a destinar um número maior de aprovados para a cidade. Mas não confirmou, por exemplo, se, de imediato, transferiria alguns homens para minimizar o déficit policial em Aparecida.
O delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio, lembrou que já há uma parceria em curso com a prefeitura com o objetivo de mudar a sede do 2º Distrito Policial de Aparecida, localizado atualmente na Avenida Rudá, Vila Brasília. A Polícia Civil quer instalar o 2º DP em um prédio locado no Jardim Maria Inês. E, posteriormente, por meio de uma cessão de área que seria feita pelo poder público municipal, construir sua sede própria.
O delegado-geral e o prefeito disseram acreditar que tal mudança potencializará o trabalho dos policiais, dando-lhes mais condições para investigar crimes na cidade, prender bandidos e, assim, diminuir os índices de criminalidade no município.
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