A Prefeitura de Aparecida de Goiânia vai solucionar um problema crônico na cidade que se arrastava por algum tempo. Será recuperado, em definitivo, a erosão que afligia os moradores do Jardim Mont Serrat, especificamente da Rua Euclides da Cunha. Na manhã desta quinta-feira, 22, o prefeito Gustavo Mendanha assinou a ordem de serviço que autoriza o início das obras. Além da contenção da cratera, será implantado ainda um novo sistema de galeria pluvial no bairro e uma nova pavimentação asfáltica que resolverá o problema em definitivo.
O prefeito Gustavo Mendanha explica que a Prefeitura realiza a manutenção do local periodicamente, mas por problemas de receita, a solução definitiva chegou agora. “Nossa preocupação sempre foi com as famílias que ficam em torno da área erodida. Esse problema existe há muitos anos, e finalmente conseguimos os recursos junto ao Ministério de Integração Nacional. Desde que assumi a gestão, tinha ciência da situação e realizei todos os trâmites necessários, demoraram um pouco, mas os recursos chegaram”, explicou. A obra está orçada no valor de R$ 4 milhões, adquirido em convênio com o Governo Federal e com contrapartida do Tesouro Municipal.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Mário Vilela, a expectativa é que as intervenções estruturantes sejam executadas no prazo de seis meses. “A obra começa agora com intervenções pontuais e mapeamento do local. As máquinas entram quando diminuir a intensidade das chuvas e nossa previsão é de que seja concluída até o fim do primeiro semestre de 2019. Durante anos, em virtude do fluxo de águas pluviais nesta região, a erosão aumentava a cada chuva, o que vinha causando transtornos para a população. Solucionaremos os contratempos gerados pela erosão para proporcionar maior qualidade de vida que os moradores da região tanto buscam e merecem”, destacou.
Segundo o superintendente de Engenharia Roberto Lemos, o plano emergencial consistirá tanto em obras de extensão e ramificação de galerias, quanto de melhorias de captação da água da chuva (bocas de lobo) e também de recomposição da pavimentação asfáltica. “Para a recuperação definitiva da erosão vamos utilizar cerca de 15 mil metros cúbicos para a terraplanagem, fazer aterro e drenos, depois disso construir cerca de dois mil metros lineares de galerias pluviais e asfalto novo. Nessa primeira fase, a equipe de obras fará as primeiras intervenções diretas na erosão, como limpeza da área, estaqueamento, serviço de topografia e implantação de parte da galeria”, detalhou o engenheiro.
O morador da Rua Euclides da Cunha onde está a erosão, Anderson Silva, de 50 anos, comemorou a tomada de atitude pelo poder público. “Desde que vim pra cá, há 20 anos, eu e minha família passamos por diversos transtornos. As pessoas jogavam lixo e entulho causando muito mau cheiro e até mesmo infestação de insetos. Além disso, estava muito difícil a locomoção e como não tem fluxo nenhum de veículos por causa da interdição, a rua fica muito parada, então estamos muito vulneráveis à ação da criminalidade. Estou esperançoso, pois essa obra vai melhorar muito a nossa vida”, disse o morador .
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