Janeiro é época de férias e de passeios ao ar livre, o que aumenta o tempo de exposição ao sol e requer ainda mais atenção quanto aos perigos dos raios ultravioletas (UV) que penetram profundamente e podem causar câncer de pele, envelhecimento precoce, problemas oculares e até alterações no sistema imunológico, com riscos maiores para crianças e idosos. Especialistas alertam que, seja no verão, estação que vai até o dia 20 de março, ou em qualquer época do ano, não se pode descuidar da proteção contra os raios solares. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), anualmente são diagnosticados cerca de 180 mil casos novos de câncer de pele no Brasil.
“Este é mais um problema que pode ser evitado com conscientização. Trabalhamos para difundir a cultura de prevenção e diminuir a incidência da doença, além de estimular o diagnóstico e o tratamento precoces para reduzir o sofrimento dos pacientes e os índices de mortalidade. Cerca de 90% dos casos de câncer de pele no Brasil são carcinomas, tumores que provocam quase duas mil mortes anualmente”, destaca o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
Avaliação médica indispensável
O secretário ainda ressalta: “As pessoas devem se hidratar e se proteger com filtro solar mesmo em dias nublados, examinar o próprio corpo e verificar o aparecimento de pintas, manchas ou feridas”. Ele orienta que, em caso de suspeita, deve-se buscar atendimento com um clínico geral em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou pelo teleagendamento de consultas (0800-6461590). Se necessário, o clínico fará o encaminhamento para um dermatologista.
De acordo com a médica oncodermatologista Gislaine Sales Gomes Lara, da equipe do Centro de Especialidades da Secretaria de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia, 33% dos casos de câncer no Brasil são de pele e esse número vem aumentando a cada ano. Ela explica que a doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, o que é estimulado principalmente pela exposição à radiação ultravioleta. Os sinais surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas, podendo se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente.
Como prevenir a doença
“Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais apropriada. As chances de cura são maiores que 90%, quando há detecção precoce da doença, e por isso é importante observar a própria pele constantemente e procurar imediatamente a assistência médica e o encaminhamento para um dermatologista caso se detecte qualquer lesão suspeita”, informa Gislaine. A oncodermatologista ainda aponta dicas essenciais para a proteção adequada contra os raios solares:
– É imprescindível o uso constante de protetores solares e de roupas com fator de proteção solar;
– O uso de óculos de sol com proteção UV é fundamental e deve-se evitar a exposição ao ar livre nos piores horários (entre as 10h e 16h) horas);
– Esses cuidados devem ser estimulados desde a infância, uma vez que o processo de lesão celular é cumulativo ao longo dos anos.
De acordo com as recomendações básicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia, outras medidas importantes podem ser tomadas, tais como utilizar chapéus de abas largas e roupas que cubram boa parte do corpo, além de manter uma boa hidratação corporal e procurar locais com sombra. E mais: o protetor solar deve ter fator de proteção de no mínimo 30 (devendo ser reaplicado em intervalos de duas a três horas ou após longos períodos de imersão na água).
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