Aparecida de Goiânia, 25 de março de 2014 – O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), sancionou a Lei n. 3.167, que desafeta, remaneja e autoriza permuta e compensação financeira de áreas públicas situadas no setor Mansões Paraíso. Medida articulada pela Secretaria de Governo e Integração Institucional viabiliza a contrução do Parque da Criança.
Foi firmada também uma permuta com a empresa Toca Participações, conforme o Termo de Acordo e Compensação Financeira. Com isso, a empresa beneficiada ficará responsável pela construção do Parque da Criança. O projeto inclui uma pista de caminhada, playground infantil, duas quadras de esportes, áreas para ginástica, pista de skate, uma praça com teatro de arena e um espelho d’água; além de um posto da Delegacia de Meio Ambiente.
A pista de caminhada será construída ao longo do perímetro do espelho d’água, formando um pequeno estacionamento em frente à delegacia. Ela terá 3 metros de largura, piso de blocos de concreto intertravados na cor natural e quadrados alinhados ao meio fio, para arborização urbana do bairro. O perímetro terá luminárias tipo poste metálico na parte interna desta pista.
O espelho d’água terá formato orgânico e profundidade máxima de 1m. Para abastecê-lo será feito um desvio de um dos cursos d’água existentes na área no formato de uma canaleta natural de pedras, contendo água corrente independente do fluxo de água proveniente de sistema de drenagem urbana. Serão instalados em sua orla diversos mobiliários urbano, como lixeiras, bancos de madeira e concreto, iluminação e sinalização educativa.
Conforme solicitação da Secretaria de Meio Ambiente (SMA), foi incluído no projeto do parque um posto de Delegacia Civil e do Meio Ambiente. Além disso, uma das atrações do Parque da Criança será a Praça do Teatro de Arena, conforme solicitação dos moradores em consulta pública. O aceso da praça será pela Rua J-50, onde existe um grande declive natural do terreno. A área total da praça é de 1.507,50m².
SUSTENTABILIDADE – O projeto – que fica às margens do Córrego Tamanduá – prevê o uso de pisos drenantes e a contrução de ambientes de lazer que se adaptem à declividade e forma irregular do terreno, ajudando na drenagem das águas pluviais e não prejudicando a nascente ali existente. A ideia é identificar a tubulação da água pluvial da área destinada ao parque e fazer a drenagem das águas do bairro desembocarem na mata.
A região é composta de biodiversidade abundante e abriga diversas particularidades vegetais, chamadas de fitofisionomias. Dentre elas estão a chamada “Mata de Galeria”, a “Vereda” e o “Cerrado Sentido Restrito”. A “Mata de Galeria” acontece ao longo do curso de córregos estreitos. Elas permitem que as copas das árvores se encontrem formando galerias e funcionam como barreira contra contaminação por sedimentos químicos e físicos.
A “Vereda” é uma fitofisionomia pertencente à formação Savânica que apresenta constante saturação d’água formando pântanos. Estes pântanos são formados palmeira arbórea Mauritia flexuosa (buriti) Sua ocorrência condiciona-se ao afloramento do lençol freático. São muito comuns em áreas próximas a nascentes ou na borda de Matas de Galeria.
Já a fitofisionomia “Cerrado Sentido Restrito” tem como características a presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregularidades e retorcidas. Foram identificadas algumas das espécies no local: Annona crassiflora (aratucum), Byrsonima coccolobifolia (murici), Qualea grandiflora (pau-terra-folha larga), Schefflera macrocarpa (mandiocão do cerrado), Tabebuia sp. (ipê) e Curatella americana (lixeirinha).
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