A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) formou, em reunião na manhã desta terça-feira, 24 de agosto, um grupo de trabalho multiprofissional com representantes das áreas ambulatorial e de urgências para traçar estratégias para aprimorar a atenção prestada às pessoas com doenças crônicas, principalmente hipertensão e diabetes. Nesta primeira reunião, os profissionais destacaram que muitos pacientes abandonaram os tratamentos por receio da pandemia e que precisam voltar às Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e retomar os cuidados para evitar o agravamento das doenças.
“Todos devem continuar usando máscaras da maneira correta, tapando nariz e boca, praticar o distanciamento social, manter os ambientes ventilados e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel para conter a circulação do novo coronavírus. Isso vale até para quem já tomou as duas doses da vacina. Porém, há tratamentos e programas que não podem ser abandonados porque são essenciais, especialmente para hipertensos e diabéticos, e é possível continuá-los seguindo todos os protocolos preventivos”, instrui o superintendente de Atenção à Saúde Gustavo Assunção.
“Nossa preocupação com pacientes que abandonam os tratamentos já era permanente, então criamos esse grupo de trabalho para reforçar a conscientização e a busca dessas pessoas para aderir à nossa linha de cuidados destinada a doentes crônicos, com ênfase nos hipertensos e diabéticos. Esses são os que mais precisam de internações, e temos notícias das nossas equipes sobre pacientes que, com a pandemia, ficaram mais reclusos e abandonaram tratamentos contínuos indispensáveis”, enfatiza o superintendente.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), no Brasil, um em cada quatro indivíduos sofre de hipertensão (pressão alta), mais de 14 milhões de pessoas têm diabetes e cerca de 30% dos brasileiros com mais de 60 anos têm as duas doenças, que são causadoras da maioria dos episódios de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto.
Atendimento e orientação
A coordenadora de Agravos e Doenças Não Transmissíveis da SMS, Bruna Aniele, ressalta que em Aparecida todas as UBS têm atendimento médico e de enfermagem, palestras e reuniões de orientação para hipertensos e diabéticos, e completa: “Para quem não mora em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF), os atendimentos são feitos nos Cais Colina Azul e Nova Era, no Centro de Saúde Papillon Park e no Centro de Atendimento Ambulatorial, com dois médicos atendendo 60 pacientes hipertensos e diabéticos por semana. Já a UBS do Jardim Boa Esperança atende à região do Setor Garavelo”.
Bruna Aniele frisa que todos os doentes crônicos que abandonaram seus tratamentos devem retomá-los o quanto antes, buscando orientação nas unidades onde são atendidos: “Estamos preparados para recebê-los com as devidas medidas de segurança e para também receber pessoas que suspeitam que estão doentes. E mais: estamos aptos para diagnosticar doenças, precocemente ou não, com consultas médicas e exames preventivos”.
Fatores de risco
Categoricamente, a gestora reforça que a hipertensão arterial ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins; “De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão arterial ocorre quando a pressão está acima do limite considerado normal, que, na média, é máxima em 120 e mínima em 80 milímetros de mercúrio, ou simplesmente 12 por 8. Valores inferiores a 14 por 9 podem ser considerados normais a critério médico. As pessoas que têm familiares hipertensos, que não têm hábitos alimentares saudáveis, ingerem muito sal, estão acima do peso, exageram no consumo de álcool ou são diabéticas têm mais risco de desenvolver a hipertensão”.
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