Profissionais que atuam na área administrativa das unidades de saúde participaram da formação voltada para a importância da cordialidade e do respeito no acolhimento a pacientes, familiares e colaboradores
Com o objetivo de assegurar um atendimento mais acolhedor e humano aos pacientes de Aparecida de Goiânia, a Secretaria de Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), promoveu capacitação para os servidores que atuam na área administrativa das unidades de saúde da rede. Mais de 300 trabalhadores, divididos em quatro turmas, participaram da iniciativa. Na manhã desta quarta-feira, 28, foi realizado o encontro com a último grupo da capacitação, no Aparecida Prev.
O secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, destacou que a formação continuada dos servidores é fundamental para melhorar a qualidade do atendimento e o ambiente de trabalho: “A Saúde de Aparecida busca incansavelmente oferecer um atendimento de excelência para a população e isso envolve, inevitavelmente, a capacitação contínua dos nossos profissionais. Acreditamos no potencial dos nossos colaboradores e estamos certos que isso se reflete na experiência do paciente lá na frente”.
O superintendente de Atenção à Saúde, Gustavo Assunção, ressaltou a importância do tema da capacitação para que a SMS alcance seus objetivos. “É fundamental que nós, profissionais, estejamos sempre nos oxigenando e estudando para aprimorar o serviço prestado. Muitas vezes ficamos no automático e não paramos para prestar atenção no que podemos melhorar. A capacitação traz técnicas atualizadas de relacionamento com paciente, mas também é um momento de reflexão e autocrítica. Uma oportunidade de rever práticas e planejar mudanças”, afirmou.
Já o diretor de Atenção Primária, Giovanni Melo, agradeceu o envolvimento dos servidores com a capacitação: “Com dedicação, nós, juntos, podemos fazer a diferença na vida das milhares de pessoas que utilizam a rede pública de saúde de Aparecida. Buscar conhecimento é parte disso”.
Cuidado é prioridade
A coordenadora de Humanização da SMS, Maria do Carmo, idealizadora da capacitação, explicou que a humanização na saúde envolve esforço para tornar o atendimento mais acolhedor e respeitoso. “Um conceito que está diretamente ligado à empatia, que é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Ou seja, é necessário procurar experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender sentimentos e emoções”, destacou.
Ela lembra que a acolhida humanizada faz parte do atendimento ao paciente e a seus acompanhantes: “Essa atenção deve ser um compromisso de toda a equipe, desde a porta de entrada da unidade. Quando o paciente e acompanhante são acolhidos com o cuidado que precisam, a jornada na unidade de saúde é mais segura”.
Nesse sentido, o coordenador de Estratégia de Saúde da Família, Iron Pereira, enfatizou aos participantes que um atendimento humanizado exige tom de voz e gestos adequados, informações seguras e confiança mútua: “Uma simples forma de falar pode alterar totalmente a experiência do usuário. Nós trabalhamos na Saúde e atendemos pessoas que, geralmente, estão em sofrimento. Ninguém procura um hospital, uma UPA, ou uma UBS, por pura diversão. Precisamos nos lembrar disso”.
A capacitação foi conduzida pela enfermeira da SES, Nara Bueno. De forma descontraída e repleta de relatos sobre suas experiências como paciente e trabalhadora, ela provocou os servidores da SMS à reflexão. “Usuário esquece tudo, seu nome, o dia que foi atendido, o que você falou, mas de uma coisa ele não esquece: o que você fez ele sentir”, afirmou. Ela também destacou os pilares do SUS e a importância da humanização. “Nosso compromisso é com o povo. Não quer trabalhar com saúde pública, pede pra sair. Vai ser melhor para você, para seus colegas e para a população”, enfatizou.
Humanização é política nacional
Em 2003, o Ministério da Saúde (MS) instituiu a Política Nacional de Humanização (PNH), com base nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo foi estender para toda rede de saúde, pública e privada, a prática de mudanças no atendimento e cuidados com os pacientes, procurando quebrar a relação de poder entre profissional e usuário. O PNH foi destinado a todos os trabalhadores da saúde e seus gestores.
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