Sistema de drenagem e captação de chorume é construído no aterro de Aparecida

Aparecida de Goiânia, 01 de outubro de 2015 – Começou a funcionar na manhã desta quinta-feira (01) a vala séptica do Aterro Sanitário de Aparecida. Durante a visita ao local, o secretário de Desenvolvimento Urbano Rodrigo Caldas contou que a vala possui um sistema de drenagem e captação de chorume, líquido oriundo do lixo. O objetivo é melhorar o tratamento dos resíduos sólidos que chegam até o local, todos os dias.

A vala séptica possui um tempo de vida que varia de 8 a 10 meses. O espaço fica dentro do Aterro Sanitário e foi construído com recurso municipal, no valor de R$ 300 mil. “Se fossemos licitar essa obra gastaríamos um milhão e duzentos mil. Isso significa que fizemos uma economia de 900 mil para os cofres públicos”, comemorou Rodrigo Caldas.

Ainda segundo o secretário, o Aterro Sanitário de Aparecida é regular e possui todas as licenças de funcionamento. Desde 2009, o destino e o tratamento do lixo tem sido uma das principais preocupações da atual gestão. “Tiramos os catadores do aterro, que trabalhavam em péssimas condições sanitárias e construímos dois galpões para as cooperativas, que agora trabalham com lixo reciclável, da coleta seletiva. Além da vala, também estamos estudando uma solução definitiva para o chorume”, ressaltou Rodrigo.

A construção da vala séptica é uma parceria das Secretarias de Desenvolvimento Urbano, Infraestrutura, Licitação e Controle Interno. “Um agradecimento especial a minha equipe técnica que trabalhou muito para que essa vala fosse construída”, acrescentou o secretário, Rodrigo Caldas.

Também estavam presentes durante a visita ao aterro e a vala séptica, os técnicos da secretaria de Desenvolvimento Urbano, responsáveis pela execução do projeto, Régis Inácio (Diretor Técnico de Resíduos Sólidos), Geraldo Sabiá (Coordenador do Aterro Sanitário, Rui Carlos (Diretor de Operações) e Fabrício Leite (Assessor Jurídico).

Vala séptica

É um sistema que consiste em valas escavadas em local isolado no aterro, revestidas por material impermeável (normalmente mantas sintéticas) que recebem os resíduos sólidos e logo após uma cobertura de solo. Nas valas sépticas os resíduos dispostos não são compactados.

As valas sépticas dificultam a alteração das condições de vida dos ecossistemas e a poluição de águas subterrâneas que sirvam tanto para abastecimento direto de seres humanos, além de irrigação de plantações, bebida para animais dentre outras.

Responsabilidade ambiental

Aparecida de Goiânia foi uma das primeiras cidades a se adequar à Política Nacional de Resíduos sólidos, instituída pela Lei Federal 12.305/2010. O Aterro Sanitário do Município foi readequado dentro das normas em janeiro de 2014 e só é permitida a entrada de pessoas autorizadas no local.

Desde o fechamento do aterro sanitário diversas ações foram desenvolvidas para integrar a administração a esse novo modelo de gestão de resíduos sólidos. Sendo que esse processo foi acelerado com o Programa de Coleta Seletiva, criado em 2012.