SMTA busca acordo para atuação de táxis na Grande Goiânia

Aparecida de Goiânia, 01 de agosto de 2013 – O superintendente municipal de Trânsito de Aparecida de Goiânia, Valdemir Souto, se reuniu nesta quinta-feira, 01 de agosto, com a secretária municipal de Trânsito de Goiânia, Patrícia Veras; o superintendente municipal de Trânsito de Trindade, Elvídio Alves Rêgo; e com o agente do Departamento de Trânsito de Senador Canedo, Wendell Moraes. O objetivo foi tentar definir um acordo para que os táxis possam atuar sem restrição em eventos de grande porte nesses municípios.

Segundo Valdemir, Aparecida conta hoje com uma frota de 111 táxis, número insuficiente para atender toda a população em grandes eventos do município. “Um exemplo foi o Goiás é Show, realizado em abril. Como nossa frota não conseguiu suprir toda a demanda, as pessoas que optaram pelo serviço tiveram dificuldades em retornar às suas casas. O acordo entre as cidades da grande Goiânia pode resolver o problema”, afirmou.

A secretária da SMT, Patrícia Veras, informou que é necessário fazer um estudo para estabelecer o número de veículos sufucientes para suprir essas ocasiões. “Precisamos fazer um estudo detalhado sobre o porte de cada evento, como os shows que são bastante frequentes, e o número de veículos a serem enviados”, pontuou.

Ao final da reunião, os participantes acertaram uma nova reunião, prevista para o dia 12 de agosto, em que esses levantamentos serão apresentados. Um encontro com os representantes dos taxitas também será agendado para a apresentação da proposta.

LEI – O acordo idealizado pela SMTA de Aparecida é necessário para regulamentar o serviço de táxi prestado fora do município de atuação das frotas. Hoje, todos os municípios possuem leis estabelecendo que, em caso de eventos, os prestadores de serviço de outras cidades podem apenas levar passageiros, mas não podem fazer ponto no local. Como nenhuma dessas cidades possui frota suficiente para suprir toda a demanda, situações como a ocorrida no Goiás é Show se tornam frequentes.

“Com a Lei Seca, a população tem recorrido com maior frequência ao serviço de táxi e os municípios que sediam os eventos podem até solicitar um reforço das cidades vizinhas. Mas, sem um levantamento prévio, esse suporte ou acabando sendo insuficiente ou vem em excesso, gerando descontentamento entre os taxistas daquela cidade”, explicou Valdemir Souto.