O compromisso foi assumido por representantes da Odebrecht durante vistoria realizada hoje pelo prefeito em exercício à obra, que já dura mais de dez anos.
Aparecida de Goiânia, 18 de novembro de 2016 – Dando continuidade às vistorias de obras em andamento no município de Aparecida, o prefeito em exercício Ozair José esteve hoje, 18, na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Santo Antônio, obra conduzida pela empresa Odebrecht, concessionária da Saneago. Acompanhado por alguns vereadores em exercício, vereadores eleitos e parte dos secretários da administração municipal, Ozair buscou informações sobre o andamento da obra, iniciada há mais de dez anos.
“Não queremos criar entrave algum, pelo contrário. Essa é uma obra que o município necessita muito e foi paralisada por muito tempo. Então o objetivo é nos inteirar para dar explicações à população, porque nós somos muito cobrados. A prioridade deve ser concluir a expansão, porque não adianta fazer redes por toda a cidade sem condições de tratar esse esgoto”, analisou o prefeito.
O gerente de Investimentos da Odebrecht, que é responsável pela Obra, Tito Fonseca, acompanhou o grupo de gestores e explicou que a ETE está sendo construída em etapas. “São três etapas ao todo. A primeira está em fase final de teste e deve entrar em operação esse ano, provavelmente ainda esse mês”, explicou.
De acordo com o gerente, serão realizadas pelo menos 7 mil ligações de esgoto imediatamente após o funcionamento dessa primeira etapa da estação. Serão beneficiados, total ou parciamente, os bairros que compõem a Bacia Almeida e os atendidos hoje pela ETE Cruzeiro do Sul, que será desativada futuramente. A previsão de conclusão de todo o projeto de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Aparecida é 2018.
Venda de concessão e ligações clandestinas
Outra preocupação do prefeito em exercício e também do secretariado presente diz respeito à venda do controle de concessão atual da Odebrecht para a gestora canadense Brookfield – o contrato com a Saneago inclui a exploração de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Aparecida, Rio Verde, Jataí e Trindade – que já foi negociada e encontra-se em processo de avaliação pelos órgãos responsáveis. O gerente da concessionária explicou que a negociação não terá prejuízos à obra e que o cronograma deverá ser seguido normalmente.
A administração municipal também aproveitou a ocasião para informar aos representantes da Odebrecht sobre as medidas que estão sendo tomadas para coibir as ligações clandestinas de esgoto sanitário, que ainda são feitas pela população em várias regiões da cidade. “A Semma tem recebido denúnias informando sobre vários desses pontos e nós estamos notificando e multando”, informou o secretário Fábio Camargo.
O prefeito frisou que as ligações prejudicam a própria população, porque atrasam o trabalho de implantação das redes por parte da empresa responsável quando chega o momento do bairro ser contemplado. “Além disso, sabemos que essas ligações vão extrapolar em algum momento, provocando vazamento do esgoto pelas ruas. É ruim para todos e é uma prática que precisa parar”, pediu Ozair José à população.
Participaram da visita ao canteiro de obras os secretários Mário Vilela (Infraestrutura), Léo Mendanha (ASA), Valéria Pettersen (Projetos e Captação de Recursos); Maria Amélia (Assistência Social), Eli de Faria (AparecidaPrev), Rodrigo Caldas (Desenvolvimento Urbano), Fábio Camargo (Semma), Vânia Cristina (Saúde), Tarcício Francisco dos Santos (Procuradoria) e Marinho Rezende (Procon).
ETE SANTO ANTÔNIO – A subdelegação dos serviços de esgoto em Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Jataí e Trindade foi iniciada em novembro de 2013. O novo modelo prevê R$ 1 bilhão para investimentos em obras de saneamento, dos quais R$ 580 milhões deverão ser investidos nos primeiros seis anos, para universalizar o atendimento nestas cidades, assegurando o cumprimento dos Planos Municipais de Saneamento.
A subdelegação abrange a construção da ETE Santo Antônio, cujo investimento previsto é de pouco mais de R$ 327 milhões. Desde então, o avanço na cobertura de saneamento em Aparecida de Goiânia ainda foi tímido. A cidade avançou para pouco mais de 30% de cobertura em esgoto sanitário e 60% em água tratada. O atraso da Saneago implica também no asfaltamento de muitos bairros, já que a pavimentação só pode ser feita em locais onde há redes de água e estoto.
Além da abertura de redes, a demora nas obras de construção da Estação de Tratamento de Esgoto de Aparecida, que já teve vários prazos de conclusão anunciados – antes da concessão a previsão era julho de 2012 –, também tem preocupado a gestão municipal.
Em 2014, quando a Saneago anunciou maciços investimentos em saneamento básico em todo o Estado – mais de um R$ 1 bilhão, sendo R$ 527 milhões em esgoto e R$ 554 milhões para água tratada –, Aparecida foi anunciada como o principal objetivo para a universalização dos serviços. O prazo e os valores estimados eram de que em cinco anos receberia R$ 940 milhões de investimentos, alcançando 100% da cidade atendida com sistemas de coleta e tratamento de esgoto e tratamento e distribuição de água. Mas novos prazos poderão ser estabelecidos para essa meta.
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