Programa é parte de uma série de ações de preservação e desenvolvimento sustentável que estão sendo desenvolvidas em parceria com Faeg e Senar
Aparecida de Goiânia, 11 de setembro de 2015 – Foi lançado na amanhã desta sexta-feira (11) no Jardim Helvécia o Programa Especial Proteção de Nascentes, que tem o objetivo de promover a recuperação e preservação de áreas ambientais e promover atividades socioeconômicas de forma sustentável. O projeto é uma parceria da Prefeitura de Aparecida com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (EMATER). Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Fábio Camargo, existem cerca de 300 nascentes em Aparecida.
“Temos aqui a união de três ações importantíssimas. A piscicultura, a agricultura urbana e a proteção das nascentes. Esta parceria é fundamental. A água que nasce aqui dá vida a milhões de pessoas e de espécies. É obrigação de todos preservar. As futuras gerações dependem disso. O risco é de nem haver futuras gerações. Como se diz, “assumir para não sumir”. Ma Serra das Areias, por exemplo havia 14 lindas cachoeiras. A falta de consciência ecológica fez com que quase todas deixassem de existir. Ainda restam 5, iremos preservá-las. Lá passa o Aquífero Guarani, o mais importante do país. Juntos poderemos proteger ele e todas as nascentes da cidade” – conta o prefeito Maguito Vilela.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Rodrigo Caldas, o Programa Especial de Proteção de Nascentes é a primeira ação prática da parceria e consiste no fechamento, identificação e recuperação das áreas de preservação do município. A primeira região assistida foi a região do Jardim Helvécia, onde encontra-se uma das nascentes do córrego Santo Antônio. A nascente está sendo sinalizada em toda a sua extensão. Com placas identificando que aquela é uma área de preservação. Ainda antes do início das chuvas serão plantadas 500 mudas nativas no local. Após o reflorestamento, terá continuidade o monitoramento da área pela Secretaria Municipal de Meio Ambeinte (Semma) e Superintendência Municipal de Defesa Civil.
“A Secretaria de Desenvolvimento Urbano tem um papel importante neste processo. Temos na diretoria de Parques e Jardins um projeto para poder ampliar a produção de mudas nativas e frutíferas. Estão sendo produzidas cerca de 10 mil mudas. A Emater está junto conosco neste projeto. Essas mudas são usadas na jardinagem de praças, nas avenidas e também nos projetos de reflorestamento. Estamos muito otimistas. No início iremos cuidar de 50 nascentes catalogadas. Todas as secretarias estão envolvidas. Faremos um monitoramento constante, o zelo e cuidado necessários. Estamos todos juntos neste compromisso de manutenção destas nascentes” – afirma Rodrigo Caldas.
A parceria entre as entidades e o município vem sendo discutida desde o mês de agosto, traçando ações compatíveis com a organização social da cidade e as atividades socioeconômicas já desenvolvidas. O trabalho envolve toda a administração municipal, mas estão diretamente envolvidas as secretarias de Desenvolvimento Urbano, Regulação Urbana, Meio Ambiente, Defesa Civil, Projetos e Captação de Recursos, Indústria e Comércio, Comunicação e Governo e Integração Institucional. Além do prefeito e dos representantes de cada pasta, estiveram presentes o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, e o superintendente regional do Senar, Antônio Carlos Neves.
O mesmo trabalho se repetirá por todas as 50 áreas de preservação e nascentes mapeadas pela Secretaria de Meio Ambiente em todo o município. Já o projeto de agricultura urbana será implantado após o treinamento das equipes da administração municipal ligadas ao setor e da própria população. Os cursos devem ser ministrados pelo Senar, que oferece educação profissional para ampliação dos conhecimentos em produtividade, melhoramento de renda, qualidade de vida no campo, tudo isso aliado à preservação ambiental. Para a administração municipal, o incentivo à agricultura urbana, além de proporcionar melhor qualidade de vida à população que passa a produzir tanto com fins comerciais como para o próprio consumo, promove o aproveitamento dos vazios urbanos presentes hoje no município.
A agricultura urbana consiste na formação de pessoas para o cultivo de pequenas hortas, plantas frutíferas, cultivo protegido, mini estufas, viveirismo, floricultura e jardinagem. O objetivo é trabalhar esses programas no município com preocupação ambiental, utilizando os recursos naturais com responsabilidade. Este trabalho pode ser feito em escolas, lotes baldios, pátios, canteiros, quintais, praças e parques, condomínios e prédios públicos. “Hoje é o Dia do Cerrado, considerado a “Caixa D´água do Brasil”. É aqui que a água está. Esta ação é de extrema importância para os córregos, as nascentes e os recursos hídricos em geral. O Córrego Tamanduá, por exemplo, é formado por nove nascentes e corre Aparecida por cerca de 10 quilômetros. Nossa intenção é que todas as 300 nascentes de Aparecida de Goiânia sejam contempladas com este projeto” – afirma o secretário de Meio Ambiente, Fábio Camargo.
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