Em Aparecida, três casos foram detectados, sendo que dois pacientes já estão curados e um terceiro está em isolamento e sendo monitorado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
A Monkeypox (Varíola dos macacos), doença considerada uma emergência de saúde global pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no último 23 de julho, já tem mais de 1.200 casos confirmados no Brasil e 35 em Goiás, até o momento, segundo dados do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com a crescimento da doença em todo o País, autoridades sanitárias alertam para medidas de prevenção que podem impedir o contágio.
“Em Aparecida, para proteger a população evitando agravamentos e o contágio descontrolado, já desde os primeiros registros da Monkeypox no Brasil intensificamos o monitoramento e o nosso Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) identificou com rapidez os dois primeiros casos no Estado em 11 de julho e o terceiro em 1º de agosto. Agora estruturamos a Central de Telemedicina da cidade para monitorar os pacientes e orientamos a toda a comunidade para tomar cuidados preventivos”, afirma o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
Sintomas e avaliação médica
O superintendente de Atenção à Saúde, Gustavo Assunção, destaca que quem tiver sintomas como início súbito de febre, acompanhada de inchaço dos linfonodos do pescoço (“Íngua”), dores musculares e erupções na pele deve procurar imediatamente as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), UPA’s ou Cais’s para serem avaliados e orientados, e, se estiverem com a doença, serão monitorados pela equipe de Telemedicina. Ele acrescenta que, sobretudo, a prevenção é essencial e pode ser feita seguindo algumas dicas importantes.
Nesse sentido, a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, orienta sobre como se prevenir contra a Monkeypox, doença que ficou conhecida como “Varíola dos Macacos” por ter sido identificada pela primeira vez em macacos de laboratório. No entanto, Daniela reforça que esses animais não são reservatórios do vírus nem têm qualquer relação com o surto atual da doença. Confira as dicas básicas para se prevenir.
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