Como parte do desenvolvimento profissional, a partir de documentário do Globoplay, colaboradores do Hospital Municipal de Aparecida trocaram experiências e percepções
Nesta sexta-feira (19/8), ao meio-dia, o Hospital Municipal de Aparecida – Iris Rezende Machado (HMAP) realizou uma sessão de cinema especial aberta aos colaboradores de todos os setores. Foram apresentados dois dos cinco episódios da série “Retratos de uma Pandemia” gravados em hospitais geridos pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein em São Paulo e Goiás entre 2020 e 2022.
A série já está disponível no Globoplay, mas a ideia da sessão foi debater percepções e aprendizados com os colaboradores, proporcionar troca de experiências e falar de futuro.
A iniciativa também faz parte do treinamento das equipes do HMAP, que, desde quando o Einstein assumiu a instituição, estão fazendo imersão na cultura organizacional. No HMAP, o paciente tem de ser sempre o centro do tratamento, visto em todas as dimensões: física, familiar, social, religiosa. O primeiro caso de Covid-19 confirmado no Brasil foi diagnosticado pelo Einstein, que também é responsável por diversas pesquisas sobre o tema em andamento em São Paulo.
A coordenação do debate foi da Comunicação Corporativa e a abertura contou com a presença do diretor médico, Felipe Piza, que, na fase aguda da Covid-19, era gerente médico do hospital municipal M´Boi Mirim, em São Paulo, o qual chegou a ter 220 leitos destinados a pacientes infectados pelo vírus.
Momento histórico
Felipe Piza destacou que a série foi gravada durante “um dos momentos mais críticos da nossa geração, um verdadeiro enfrentamento de uma guerra. Nos organizamos, tanto no setor público quanto no privado, de uma forma que nos traz muito orgulho, trazendo toda a nossa essência, missão e nossos valores como hospital, como instituição, para realmente fazer diferença na vida das pessoas. A série retrata isso de forma clara, objetiva e sobretudo muito humana. São histórias vividas por muitos de nós. Convido a todos para que a assistam, está gratuita no Globoplay”. O médico finalizou frisando que “muitos vão se conectar aos relatos porque passaram por isso de casa, no trabalho ou dentro dos hospitais”.
“Eu me vi ali dentro. Lembro até hoje quando recebemos, na unidade de saúde onde eu trabalhava no Pará, a primeiro paciente de Covid-19. Ninguém queria tocar nela. Pensei comigo: foi pra isso que eu estudei. Foi pra isso que me preparei. E comecei o atendimento”, relatou enfermeira, atualmente na equipe do HMAP.
Excelência para a população
A enfermeira plena Fernanda Fernandes está em uma das cenas do episódio 3 da série. Ela também vivenciou o auge da pandemia no M´Boi Mirim, em São Paulo, e se mudou para Goiás para trabalhar no HMAP. Segundo ela, a mudança que a pandemia causou em sua vida foi radical. “A pandemia me deu essa garra. Consegui entender como é importante a minha função. Durante a pandemia fiquei num projeto de treinamento. Na cena em que apareço, estou dando um treinamento sobre desfibriladores para um grupo que nunca tinha trabalhado dentro de uma UTI. Foi um aprendizado gigantesco e tive essa determinação de trazer um pouco do meu conhecimento para o HMAP.”
Fernanda enfatizou: “mudei de vida para trazer a sementinha da humanização, do carinho e do respeito. Não estamos aqui por estar. Há algo a mais no objetivo de na nossa vida. Por isso vim para cá, e o que é o melhor, aqui trazemos essa excelência da rede particular para o Sistema Único de Saúde (SUS), para a nossa comunidade, para aquele público que acha que não tem esse direito. Mas tem, sim. Tem o mesmo direito que todos têm. É uma sementinha do Einstein para a população de Aparecida de Goiânia.
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