Administradores, empresários e ativistas que planejam o futuro global e regional para as próximas décadas defendem que a humanidade só irá viver em um mundo melhor se intensificar a preservação dos recursos naturais. Muitos trabalham para aproveitar as oportunidades de mercado e as inovações tecnológicas sem destruir ou prejudicar rios, lagos, florestas, animais e a qualidade do ar. Ações sustentáveis que integram o meio ambiente às demais áreas administrativas são alternativas para que as próximas gerações possam desfrutar de avanços tecnológicos e ainda viver em cidades dotadas de equipamentos públicos que proporcionam qualidade de vida.
Com quase 600 mil habitantes, Aparecida de Goiânia se prepara para as próximas décadas preocupadas com o bem-estar de cada cidadão. Para isso, projetos são desenvolvidos com objetivo de integrar o meio ambiente a áreas como educação, esporte, cultura, saúde, mobilidade, infraestrutura e outras. Monitorar pontos de alagamentos e a qualidade do ar, preservar nascentes, eliminar erosões, construir praças, utilizar fontes renováveis de energia, combater a poluição sonora e oferecer educação ambiental são iniciativas voltadas para construção de um futuro melhor para toda a população da cidade.
Essas ações estão delineadas no projeto ‘Cidades Inteligentes’ que tem como foco soluções urbana e o desenvolvimento econômico baseados na sustentabilidade. O projeto é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. “O meio ambiente não está separado de outras questões urbanas como educação, saúde, mobilidade e esporte, por exemplo. Trabalhamos com objetivo de oferecer à população equipamentos públicos que proporcionem qualidade de vida e que não prejudiquem nossos recursos naturais”, pontua o secretário Cleomar Rocha.
Preparar as futuras gerações é uma das diretrizes do programa que prevê a criação de um complexo de educação ambiental em uma praça da cidade. No espaço, crianças e adolescentes receberão ensinamentos sobre sustentabilidade e biodiversidade por meio de telas interativas, vídeos em 360°, realidade virtual e aumentada, além de outros equipamentos didáticos que facilitarão a compreensão de temas como preservação da fauna e flora, descarte correto do lixo, economia de energia, conservação de nascentes e outros.
Entregar mais de noventa praças e cinco parques à população nos próximos anos é outra medida que irá transformar espaços espalhados pela cidade em pontos de convivência e lazer. Nesses locais, o cidadão poderá, por exemplo, melhorar sua saúde física e mental, ao realizar caminhadas ou corridas, se exercitar nos equipamentos de ginástica e ainda interagir com a vizinhança e com o mundo globalizado por meio dos pontos de hotspot. “Onde há movimento social temos índices crescentes de educação e cultura e índices decrescentes de violência”, lembra o secretário.
Com uma enorme variedade de fauna e flora, a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra das Areais é preservada com auxílio de recursos tecnológicos e do Plano de Manejo. O videmonitoramento ajuda agentes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semma) na prevenção e fiscalização de ações que possam degradar a maior área verde da cidade, que abriga o Ribeirão das Lajes, responsável pelo abastecimento de água potável para 37 bairros do município.
A central também contribui com as forças de segurança que utilizam as imagens para combater crimes cometidos na região, demonstrando a integração entre pastas distintas da administração municipal. O trabalho de prevenção ambiental ainda conta com um canal de comunicação rápida, possibilitando o recebimento de denúncias por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.
Biomas – A tecnologia também irá caminhar junto com a sustentabilidade nas cinco estufas que abrigarão os modelos dos biomas brasileiros e serão implantadas em um parque da cidade. Nesses espaços a população também terá acesso à centros de pesquisa, berçários ambientais e a conexão grátis com a internet, por meio de hotspots com cadastro e liberação para games educacionais. A Prefeitura de Aparecida tem se empenhado em resolver os problemas de hoje, mas entende também a necessidade de se construir uma cidade para o amanhã, com foco no bem-estar social e no desenvolvimento econômico. Isso é pensar em meio ambiente e sustentabilidade, isso é o jeito de pensar de uma cidade inteligente.
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