Aparecida é modelo para outras gestões goianas

Prefeito Gustavo Mendanha e secretários receberam hoje (09) vice-prefeito Gugu Nader e técnicos da Prefeitura de Itumbiara. Objetivo foi conhecer detalhes do projeto de construção do Hospital Municipal de Aparecida, cujas obras estão 95% concluídas

Aparecida de Goiânia, 09 de janeiro de 2017 – Com o objetivo de entender os critérios utilizados pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia para a escolha do regime de licitação mais adequado às obras implantadas no município, o vice-prefeito de Itumbiara, Rubens Augusto Nader, conhecido como Gugu Nader, se reuniu hoje, segunda-feira (09), com o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, e auxiliares técnicos das duas administrações.

O objetivo, segundo o vice-prefeito, é aproveitar o know-how de Aparecida para dar agilidade ao processo de contratação de recursos estaduais e federais e à liberação de emendas parlamentares para o seu município. Como a cidade também pretende construir um hospital municipal, o case apresentado aos visitantes foi o do Hospital de Aparecida, que tem 95% das obras concluídas. “Queremos que nosso corpo técnico conheça o projeto, executado com total legalidade e eficiência, e leve a experiência para Itumbiara. Aparecida está mostrando para Goiás que um governo responsável dá certo. Então o que é bom, vamos copiar”, explicou Gugu Nader.

Para detalhar o projeto aos visitantes, o prefeito Gustavo Mendanha convocou a secretária de Projetos e Captação de Recursos, Valéria Pettersen; o secretário interino de Saúde, Alessandro Álvares Magalhães; e o vice-prefeito e secretário de Governo, Veter Martins. “A troca de informações é muito importante. Nós também podemos trazer experiências positivas de Itumbiara e estamos à disposição para apresentar nossos projetos em outras áreas também, como os eixos estruturantes”, afirmou o prefeito.

Após a reunião, as equipes técnicas visitaram as obras do Hospital Municipal de Aparecida. Localizado na Cidade Vera Cruz, o hospital, que possui 17 mil m² de área construída, foi executado por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) – contratação integrada. Com a conclusão das obras, a SMS aguarda agora recursos do Ministério da Saúde para aquisição de equipamentos e mobiliário, o que representa investimentos de cerca de R$ 50 milhões. “No final do ano passado, o ministério sinalizou positivamente quanto ao envio desse recurso ainda no início de 2017”, afirmou o secretário de Saúde.

O hospital terá 220 leitos, sendo 90 leitos clínicos, 60 leitos cirúrgicos, 20 leitos pediátricos, 30 leitos de UTIs, dez leitos de recuperação anestésica e dez leitos de reanimação e observação. A unidade terá ainda pronto-atendimento; atendimento de urgência e área de apoio terapêutico, ambulatório, apoio diagnóstico, raio-x, eletrocardiografia, ultrassonografia, endoscopia, tomografia computadorizada, laboratório, apoio técnico e administrativo, apoio logístico, farmácia, serviço de nutrição e dietética, lactário, internação geral (adulta e pediátrica) e centro cirúrgico com dez salas.

Além do vice-prefeito Gugu Nader, a equipe de Itumbiara foi composta por Adriano Martins (Saúde); Carlos Alberto (Compras); Cristiane Cotrim (Controladoria) e Kennedy Martins (Contabilidade). Segundo os gestores, o conhecimento adquirido com a experiência de Aparecida ajudará a acelerar o projeto de Itumbiara. “Nossa previsão é lançar a obra do hospital no dia 12 de abril, que é aniversário do nosso saudoso José Gomes da Rocha (assassinado em setembro de 2016, durante a campanha eleitoral)”, informou o vice-prefeito.

Modelo
Itumbiara não é o primeiro município a buscar consultoria técnica em Aparecida. “Hoje mesmo recebemos representantes de Goiânia e Anápolis, interessados em conhecer a estrutura da Secretaria de Projetos e Captação de Recursos”, explicou Valéria Pettersen, titular da pasta que é responsável pela elaboração e acompanhamento dos projetos que demandam contratação de recursos e financiamentos federais, estaduais e demais instituições.

Ela justifica a procura pelo fato de Aparecida ter sido um dos primeiros municípios goianos a utilizar o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), um sistema autorizado recentemente para contratação de recursos e que reduz tempo e burocracia das licitações. “Os municípios que querem ganhar velocidade na execução de suas obras e projetos, acabam buscando aqueles que já têm esse know-how, como Aparecida, que tem várias obras executadas nesse regime. Nisso, você ganha no mínimo um ano e meio no conjunto de uma obra”, explicou Valéria.