Ranking divulgado pela Escola Nacional de Administração Pública observa sete pilares: infraestrutura, ambiente regulatório, mercado, acesso ao capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora
Em 2020, o mundo inteiro sentiu repentinamente as consequências avassaladoras da crise econômica provocada pelos reflexos da pandemia do novo coronavírus. Mesmo em um cenário cheio de incertezas, a criatividade e a força de vontade do povo brasileiro se sobressaíram às dificuldades. Em Aparecida não foi diferente. O município está entre as 100 cidades do Brasil que mais empreenderam em 2020, ocupando a 86ª posição e ficando em terceiro lugar em Goiás, segundo o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) divulgado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
O estudo realizado em parceria com o Instituto Empreender Endeavor, organização sediada em Nova York que apoia empreendedores com potencial de impacto econômico e social em suas regiões, é o principal raio-x do ambiente de negócios brasileiro e serve como norteador para o avanço do setor, conforme destacou o Governo Federal. Os pilares avaliados são infraestrutura, ambiente regulatório, mercado, acesso ao capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora.
“Aparecida presente entre as 100 cidades mais empreendedoras do Brasil é motivo de muito orgulho e demonstra, sobretudo, a capacidade que nossa população tem para superar dificuldades, se reinventar e continuar acreditando em nosso município. Também podemos citar – sem tirar nenhum mérito dos empreendedores – as políticas públicas e programas de incentivo que implantamos para incentivar a abertura e manutenção de negócios desde o início da pandemia”, comenta o prefeito Gustavo Mendanha.
Ainda de acordo com o prefeito, Aparecida está fortalecendo a cultura do empreendedorismo. “Todas essas ações atraem novas empresas e também potencializam a abertura de médios e pequenos negócios, como os de Microempreendedores Individuais. Isso tudo, é claro, cria um ciclo de resultados positivos para nossa cidade com geração de renda e empregos”, completa o gestor ao analisar os dados do ICE.
Diante das incertezas que surgiram logo no início da pandemia, a Prefeitura de Aparecida adotou uma série de medidas para incentivar o setor produtivo. Entre elas, a desburocratização de processos para abertura de novas empresas, alterações no Código Tributário Municipal (CTM), extinção e/ou redução de taxas regulatórias e escalonamento regional das atividades comerciais, ao invés de fechar totalmente as atividades comerciais.
Apoio ao empreendedorismo garante destaque internacional a Aparecida
Criada no final de 2014, a Casa do Empreendedor tornou-se referência para pequenos e microempresários aparecidenses. No local, além de conseguir formalizar seu negócio, o investidor também recebe orientações técnicas disponibilizadas gratuitamente através de palestras, cursos e seminários realizados pela gestão municipal em parceria com instituições especializadas no assunto, como, por exemplo, o Sebrae.
Entre os sete pontos avaliados no estudo, Aparecida se destacou principalmente no ‘Cultura Empreendedora’, ficando na 26ª posição das 100 avaliadas. Conforme publicou a ENAP, em cidades com maior pontuação neste determinante a população entende os processos e riscos de um empreendimento, vê satisfação na ideia de empreender e se esforçaria para abrir um negócio, além de ter apoio da família.
Junto com o crescimento do empreendedorismo, Aparecida comemora ainda a geração e manutenção de empregos formais. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2020 foram contratados mais de 44 mil trabalhadores com carteira assinada. Com isso, a cidade encerrou o ano com mais de 102 mil trabalhadores registrados.
Aparecida supera 19 capitais na geração de empregos formais
Em 2020, Aparecida de Goiânia foi uma das cidades brasileiras que mais gerou empregos com carteira assinada. O saldo positivo do município foi de 2.104 novos postos de trabalho, ficando à frente de capitais como Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Macapá (AP), Palmas (TO) e Maceió (AL) – que também tiveram números positivos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.
Aparecida também superou outras 15 capitais que tiveram saldo negativo na geração de empregos, são elas: Goiânia (GO), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Teresina (PI), Natal (RN), João Pessoa (PR), Recife (PE), Aracaju (SE), Salvador (BA) e Porto Velho (RO).
“No primeiro semestre do ano passado, perdemos diversos postos de empregos justamente por causa da pandemia, mas nos últimos quatro meses conseguimos equilibrar os dados entre contratações e demissões com a abertura de milhares de novas vagas de trabalho. Aparecida vai muito bem graças ao trabalho e ao esforço do nosso povo e do empresariado”, pontua o secretário municipal da Fazenda, André Rosa.
Continuando na contramão do cenário pandêmico, segundo dados do Cadastro Único do Município, em outubro Aparecida registrou a abertura de 607 novas empresas, sendo o dobro do que foi registrado há quatro anos, em outubro de 2016. Além disso, no 1º semestre foi batido o recorde na abertura de novas empresas. De abril a junho foram registrados mais de 1,7 mil pequenos negócios formalizados. Isso representa alta de 6,55% em relação ao 1º trimestre deste ano, sendo o melhor resultado desde 2017.
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