Aparecida promove exposição antirracista com obras de alunos da rede pública

Mostra conta com maquetes, cartazes e outras obras produzidas pelos estudantes, que remetem a vida dos moradores do Brasil antes da chegada dos portugueses. Evento tem entrada é gratuita e contará com os alunos das escolas participantes

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Coordenadoria de Igualdade Racial, realiza nesta terça-feira, 30/05, uma exposição sobre a luta antirracista nas escolas. A exposição é aberta ao público e acontecerá a partir das 8h30 no Espaço Multiuso, localizado no primeiro andar da Cidade Administrativa Maguito Vilela.

A mostra reúne maquetes, quadros e textos produzidos por três instituições de ensino da rede pública de educação de Aparecida. As escolas receberam palestras anteriormente ministradas pela professora Maria Luiza Fernandes, da Coordenadoria e professores da Universidade Federal de Goiás.

“Buscamos conscientizar nossas crianças para que a futura geração seja antirracista e defensora desta causa. Em Aparecida estamos trabalhando arduamente para não ocorrer o que vimos nas últimas semanas na Espanha”, pontuou o prefeito de Aparecida Vilmar Mariano.

A campanha antirracista nas escolas faz parte das ações relacionadas a Lei 10.639/2003 que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira nas escolas de nível básico, fundamental e médio. Após as exposições serão iniciados os trabalhos de introdução à literatura negra nas escolas de Aparecida, para fomentar ainda mais os ensinamentos multiculturais brasileiros.

Para o coordenador de Igualdade Racial de Aparecida, André Luiz Barbosa, a escola tem um papel crucial na formação sem preconceito das novas gerações. “Uma educação antirracista combate ativamente toda e qualquer expressão de preconceito, além de valorizar a contribuição histórica africana na formação cultural do Brasil.O professor tem um papel muito importante no que se refere ao combate ao preconceito racial, pois, é um agente mediador e que intervévem nos casos de discriminação dentro das escolas”, pontua.