Atividades se estenderão até às 16h30 com palestras, debates e formação da comissão que participará do Encontro Nacional da Anamma, em Campinas (SP), em julho.
Aparecida de Goiânia 16 de junho de 2015 – A Secretaria Municipal de Meio Ambiente realiza hoje, 16, durante todo o dia, o 2º Encoantro da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) Goiás, da qual o secretário de Aparecida, Fábio Camargo, é presidente estadual. O evento está sendo realizado no auditório da fábrica Arroz Cristal, e a abertura teve a participação do presidente nacional da Anamma, Pedro Wilson; secretários de Meio Ambiente de 50 municípios, que representam 80% da população goiana; além de outros especialistas de Goiás e outros estados.
“Nosso objetivo é integrar todas as secretarias municipais, alinhar as ações e unir esforços em busca de maior apoio dos governos Estadual e Federal. Discutiremos temas de relevância, como a crise hídrica; o saneamento municipal e seus impactos ambientais; a cobrança da TCFA –taxa de fiscalização ambiental cobrada pelo Ibama e estinada aos Estados, União e Municípios – que não tem chegado a nós; licenciamento ambiental; gestão ambiental e licenciamento para construção civil, entre outros temas”, informou o secretário de Meio Ambiente de Aparecida, Fábio Camargo.
Além do debate em torno desses assuntos, outro objetivo é a confecção de um documento informando ao Estado e à União as necessidades específicas e comuns dos municípios. “Ao final do encontro, faremos um requerimento informando nossas principais dificuldades, como falta de recursos para capacitação dos servidores, equipamentos, aquisição de frotas. Esse requerimento será encaminhado ao governador do Estado e à presidência da República. São instrumentos necessários à aplicação das leis e que não conseguimos atender apenas com recursos próprios. Os governos Estadual e Federal, que tem os fundos, precisam repassar”, explicou Fábio.
Outra reivindicação que será debatida durante o 2º Encontro Anamma Goiás é a participação dos municípios na elaboração de normas, planos e leis. “Nada acontece no Estado ou na União, acontece no município. E muitas vezes eles serquer são consultados nesse aspecto. Recebemos a lei, passando uma série de obrigações a serem cumpridas, e os municípios sequer discutiram o tema. Precisamos ser consultados e opinar também”, frisou o secretário de Meio Ambiente de Aparecida.
Para o presidente nacional da Anamma, Pedro Wilson, a contrapartida aos municípios realmente precisa ser ampliada. “Todo mundo está trazendo as responsabilidades para o município, mas o município precisa de contrapartida, ou seja, recursos para fazer uma boa política de desenvolvimento sustentável. Precisamos de progresso, geração de empregos, sair da crise, mas não podemos destruir o meio ambiente por isso, porque o custo presente e futuro é muito grande para a população. Temos que pensar em todos esses aspectos e é por isso que estamos aqui. Para traçar as melhores saídas e buscar o apoio necessário às administrações municipais”, ponderou Pedro Wilson.
Uma das soluções, seria a criação de mais ações integradas e de conscientização. “Um bom exemplo é o catador de lixo isolado. Ao fazer a coleta sozinho, ele revira o lixo, retira o que precisa, e o restante fica no chão. Para o varredor, para a coleta de lixo, para o morador, isso é ruim. O ideal é estimular que ele se associe à uma cooperativa, que essa cooperativa tenha apoio da prefeitura e que haja produtos para serem reciclados que surgirão da conscientização da população de que a separação do lixo é útil à todos”, explicou, mostrando que a lógica é simples.
“Nós chegamos à 98% das latinhas recicladas atualmente. Mas é porque ela tem valor. E a população, o catador, o mercado entendeu que ela tem valor. Nesse sentido, podemos fazer o mesmo com as embalagens plásticas e outros materiais. Mas é necessário uma ação integrada, educação ambiental, um planejamento e apoio, especialmente financeiro, para que os municípios desenvolvam essas ações, além das fiscalizações”, completou.
APARECIDA – Em Aparecida, à exemplo dos demais municípios, a principal dificuldade também é a falta de recursos. “Nos últimos anos realizamos o concurso público para fiscais, tivemos a frota renovada, implantamos sistemas de interação com a população, como as denúncias 24 horas e via whatsapp, e hoje somos referência nacional no que diz respeito recebemos denúncias 24 horas, denúncias via Whatsapp, somos referencia nacional no que diz respeito ao som autormotivo. Mas essas ações tem sido possíveis muito mais por um esforço da gestão municipal. Para ampliá-las, precisamos de um envolvimento maior das demais instâncias”, destacou Fábio Camargo.
A programação do 2º Encontro Anamma Goiás se estende até às 16h30. Durante o evento, serão realizadas palestras e painéis; a elaboração a Carta da Anamma Goiás de reivindicações dos municípios; além da formação de uma comissão que representará o Estado no Encontro Nacional da Anamma, que será realizado de 23 a 15 de julho, em Campinas (SP).
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