O secretário de Saúde de Aparecida Edgar Tollini participou nesta segunda-feira (06) de Audiência Pública para debater a questão das vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em Goiás. O encontro foi promovido pelo deputado Marlúcio Pereira (PSB) e realizado no Auditório Solon Amaral, na Assembleia Legislativa.
Também participaram da mesa de discussão, o titular da Superintendência de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais (SUPRASS) Cleudes Bernardes da Costa Baré, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG); Haikel Yasper Helou e diretor técnico do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) Ricardo Furtado Mendonça.
O deputado Marlúcio destacou que a situação da falta de vagas na UTI é um problema histórico. “Já estou no sexto mandato e a situação das UTIs continua a mesma. A Casa de Leis não pode ficar de braços cruzados, precisamos discutir esse assunto e buscar soluções junto aos gestores”, afirmou o deputado.
O secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia contou experiências à frente da Saúde de Aparecida. “Esse não é um problema novo. Desde a criação do SUS vivemos isso. UTI não vai dar vida aos pacientes, mas dá um tratamento digno às pessoas. Fui plantonista no Hugo e fiz bloqueio em pacientes sentados no chão. Hoje a realidade é outra. Estamos bem melhor, Aparecida, por exemplo, vive uma situação muito diferente de vários municípios do Estado e tem se tornado referência, mas ainda há muito pela frente. Saúde pública não tem preço, tem custo e ele é alto”, ressaltou.
Já o titular da Suprass, Cleudes Baré, abordou sobre as mudanças realizadas à frente da pasta. “Fomos informados pelo Ministério da Saúde que em Goiás havia uma baixa ocupação de leitos. Relatamos isso ao secretário de Saúde do estado e pedimos para que pudéssemos fazer uma avaliação in loco para descobrirmos, por meio de um Grupo Condutor, quantos leitos estavam cadastrados e utilizados”, explicou.
Segundo Baré, após a inspeção foi detectado que dos 772 leitos, 166 não eram utilizados. “Durante o período de 60 dias foram feitas avaliações dentro dessas unidades hospitalares. Trabalhamos com muito afinco para levar essas informações ao secretário estadual de Saúde que, a partir dali, está buscando soluções junto ao Ministério Público Estadual e Ministério da Saúde”.
Haikel Helou destacou a importância da audiência por se tratar de um tema fundamental para a sociedade, no entanto, que é pouco discutido. “O Hospital morre em silêncio. Muitos hospitais acabaram em Goiânia e as pessoas não percebem. Uma das maiores dificuldades para explicar para as pessoas é que hospitais são negócios, não é sacerdócio”, salientou.
Finalizando a audiência, Ricardo Furtado tratou sobre as mudanças que ocorreram no Hugo durante os últimos anos. “Esse hospital, que foi criado para atender urgências e emergências, estava atendendo casos simples como dores abdominais. Após passar por uma grande mudança, o Hugo, que hoje é gerenciado por uma organização social, cresceu e aumentou seu número de leitos. De 235 leitos passou para 407. Somos o maior hospital do Estado”, relatou o dirigente.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Goiás
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