Evento aberto à comunidade promove debate sobre igualdade racial e cultura afro-brasileira
Com o objetivo de levar a discussão sobre a história da cultura afro-brasileira e africana para a comunidade foi realizada nesta quarta-feira, 20, uma série de atividades em comemoração ao Dia da Consciência Negra. A ação ocorreu durante todo o dia na Escola Municipal Antônio Alves Neto no Jardim Riviera e contou com a participação da comunidade escolar. Muitos trabalhos culturais foram apresentados pelos estudantes da rede municipal de ensino que debateram o tema em sala de aula durante todo o ano.
A data foi criada em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em cerca de mil cidades em todo o país. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção de uma sociedade brasileira mais justa e igualitária.
Para o diretor de Cultura e Conselheiro de Igualdade Racial, João Batista, os jovens atuam como agentes de mudança na sociedade e por isso é importante levar a discussão de igualdade racial a esse público. “A nossa juventude é o maior protagonista na luta de fortalecimento de políticas afirmativas. A prefeitura tem trabalhado para que a igualdade racial tenha uma grande força no município, pois é a cidade da diversidade cultural”, explica.
A palavra chave que pode definir o evento pode ser o respeito. Para a estudante Ana Carla Freire da Silva, do Colégio Pedro Neca, o Dia da Consciência Negra representa o respeito às pessoas e às suas culturas. “ Essa data representa o nosso dia, nossa cultura, porque ser negro é difícil, mas podemos mudar isso. Nós temos que aprender no dia a dia a respeitar as pessoas, por que somos todos seres humanos”.
Elyeth Martins, diretora da Escola Antônio Alves Neto também partilha da mesma ideia de respeito. “É importante respeitar a cultura do próximo, nossos limites diante da cultura do outro. O evento só tem a acrescentar neste debate que já promovemos na escola. Nós trabalhamos a questão da igualdade, de respeito aos direitos do outro, então os alunos são multiplicadores e levam para casa para trabalhar com a família para que cada dia mais nós tenhamos uma sociedade melhor”, ressalta.
O evento contou com apresentações de dança do Centro de Referência Quilombola, roda de capoeira, apresentações de trabalhos escolares dos alunos do ensino médio e fundamental apresentação da Casa de Música – Orquestra Africana, Sarau Afro, batuque e para encerrar o dia, discotecagem, além de trançagem de cabelo durante todo o dia.
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