Em Aparecida, vítimas de violência sexual têm atendimento em Ambulatório no Centro de Especialidades

Por Polliana Martins

6 de dezembro de 2022

Por Polliana Martins

6 de dezembro de 2022


Foto: Arquivo Freepik

O ambulatório de atendimento às vítimas de violência sexual está em pleno funcionamento no Centro de Especialidades (Jardim Boa Esperança) de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. O acesso ao serviço multiprofissional acontece via encaminhamento pelas unidades de urgência e emergência

Em funcionamento há um mês no Centro de Especialidades (Avenida C entre as Ruas C-08, C-22 e Avenida C-06, Jardim Boa Esperança), o Ambulatório Ipê atende às vítimas de violência sexual em Aparecida com acompanhamento multiprofissional. Os pacientes são encaminhados para o serviço pelas unidades de urgência e emergência (UPA’s e Cais) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas quem procurar diretamente o local também será acolhido e avaliado pela equipe local.

“Quem sofre esse tipo de violência, que pode marcar alguém pela vida inteira, precisa de acolhimento e atendimento profissionais específicos. Infelizmente, a violência sexual está presente na sociedade e é, também, uma questão de Saúde Pública, por isso criamos o Ambulatório Ipê para não deixar essas vítimas desassistidas e ajudá-las a viver melhor”, destaca o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.

“Normalmente, as vítimas dessa violência procuram, em primeiro lugar, as UPA’s e Cais da cidade. Lá são acolhidas e atendidas e posteriormente encaminhadas para a equipe multiprofissional do Ambulatório Ipê, que fará o devido acompanhamento para cada caso pelo tempo que for necessário. Nossos profissionais são treinados para esse acolhimento e o objetivo primordial dessa iniciativa é o de ajudar essas pessoas ao máximo possível”, afirma o superintendente de Atenção à Saúde, Gustavo Assunção.

O Ambulatório Ipê oferece acompanhamento para mulheres e homens nas áreas de medicina, psicologia e assistência social, explica a coordenadora da Atenção Especializada da SMS, Loanny Moreira Barbosa, que acrescenta: “Essa é uma iniciativa para cuidar das vítimas de violência sexual e dar suporte também aos seus familiares porque são situações que trazem grande desestruturação social. Nossa equipe atua garantindo aos pacientes acolhimento e privacidade e estabelecendo uma relação de confiança fundamental para esse tipo de tratamento”.

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