ETE Santo Antônio inicia coleta e tratamento de esgoto em outubro

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes - Secom

Previsão é da Odebrecht Ambiental Unidade Goiás e foi informada ao prefeito Maguito Vilela hoje, 05, durante vistoria às obras da primeira etapa da estação.

Aparecida de Goiânia, 05 de março de 2015 – Uma comitiva compostas por secretários e vereadores de Aparecida de Goiânia acompanhou hoje, 05, o prefeito Maguito Vilela em uma visita à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Santo Antônio, que está em construção nas proximidades do Aterro Sanitário do município. A visita foi proposta pelo presidente da Agência de Regulação dos Serviços de Saneamento Básico de Aparecida (ASA), Léo Mendanha.   

“Eu queria que os secretários, principalmente das áreas afins, como Meio Ambiente, Infraestrutura e Habitação, e a Câmara, que nos cobra muito, tomassem conhecimento do andamento da obra e do término de cada etapa, para levar essas informações à população e para planejarmos cada um dos investimentos da prefeitura nas regiões atendidas nesse primeiro momento”, justificou o presidente.

Segundo ele, a presença dos auxiliares do prefeito também demonstra à empresa responsável, a Odebrecht Ambiental, que a administração está atenta. “É uma forma de cobrar o cumprimento dos prazos e demonstrar a urgência que temos. Mas, no geral, acho que está andando bem, a empresa é qualificada, tem gabarito e condições para executar o trabalho”, ponderou Léo Mendanha. 

O prefeito Maguito Vilela lembrou que a obra, cuja primeira etapa deve ser concluída em outubro deste ano, é extremamente importante para a cidade, que atualmente conta com pouco mais de 20% de cobertura em esgotamento sanitário. “A ETE vai resolver definitivamente a médio e longo prazo, o problema de esgoto em Aparecida, uma das grandes demandas da população hoje. Temos problemas com água tratada, esgoto e asfalto e essas três coisas estão sendo feitas concomitantemente. Isso natuaralmente vai melhorar muito a saúde e a qualidade de vida no geral do povo aparecidense”, frisou.

Maguito também lembrou que a obra é uma parceria entre as três esferas governamentais. “É uma obra de R$ 600 milhões, que está sendo feita com recursos do Governo Federal. São recursos liberados pela CEF e naturalmente tem a pareceria da Prefeitura, que entrou com a área, do Estado também, por meio da Saneago, e é executada pela Odebrecht Ambiental, subdelegatária da Saneago, que tem todo um ‘know-how’ para o empreendimento. De forma que é uma obra feita a três mãos, Município, Estado e União”, reiterou o prefeito.

ETE – A construção da ETE, assumida pela Odebrecht Ambiental no final de 2013, está sendo construída em etapas. Até o final do mês de outubro deste ano, será entregue a primeira que, de acordo com o diretor presidente da Unidade Goiás da Odebrecht Ambiental, Luiz Augusto Rossi, já está 70% concluída e atenderá em torno de 100 a 150 mil habitantes. “Isso corresponde a 50 mil novas casas no sistema. Em termos de bairros vai atender o Cardoso, Itapuã, Vila Maria, Jardim Helvécia, todos os bairros atendidos hoje pela ETE Cruzeiro”, explicou.

Segundo ele, a segunda etapa, inciada logo em seguida, tem previsão de término em 2018. “Em 2018, início de 2019, já teremos no mínimo 90% da população de Aparecida atendida com coleta e tratamento de esgoto”, esclareceu o diretor. A finalização da última etapa de construção da ETE, e consequentemente a universalização da cobertura de esgotamento sanitário em Aparecida, ainda não tem data específica. Mas, a expectativa da administração é que isso ocorra até 2020. “Até porque o contrato expira nesse perído, então teremos o atendimento total da população”, afirmou Léo Mendanha.

A primeira etapa da ETE Santo Antônio possibilitará o tratamento de aproximadamente 400 litros de esgoto sanitário por segundo. A segunda etapa ampliará esse número para 1,3 mil litros por segundo e a última etapa tem previsão de um desempenho de  1,6 mil litros por segundo. A primeira etapa corresponde a todas as parte de obras civis e a estação elevatória. “Agora começam as montagens eletromecânicas, que é a parte mais de equipamentos elétricos e sopradores”, explicou Luiz Augusto Rossi.

Com uma população de mais de meio milhão de habitantes, Aparecida tem pouco mais de 20% das residências conectadas ao sistema de coleta de esgoto do município, que conta com 517 quilômetros de extensão. Isso representa apenas 29% de imóveis contemplados pelo sistema de fornecimento de água. O projeto em andamento no município, executado pela Odebrecht, prevê a construção de 1.950 quilômetros de coletores, 40 quilômetros de interceptores, três novas estações elevatórias (EEE) e uma nova estação de tratamento de esgoto (ETE Santo Antônio), além da ampliação da ETE Lages, construção de uma nova estação de tratamento (ETE Santo Antônio) e desativação da ETE Cruzeiro.

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