Prefeito entrega 200 kg de alimentos à Comunidade Lapidando Tesouros

Alimentos foram arrecadados durante as inscrições para a corrida Contra o Crack Pela Vida realizada em março deste ano.

Aparecida de Goiânia, 08 de abril de 2014 – O prefeito Maguito Vilela entregou na tarde desta terça-feira, 08, cerca de 200 quilos de alimentos não perecíveis e materiais de limpeza à Comunidade Terapêutica Lapidando Tesouros. A comunidade trata de 65 homens que se envolveram com drogas.

De acordo com o prefeito Maguito Vilela, o local servirá de exemplo para todo o país no tratamento e recuperação de pessoas que se envolveram com o mundo das drogas, um problema da humanidade.

“A comunidade passou por problemas de saúde pública no final do ano passado, mas isso fez com que a sociedade e poder público se unisse para ajudar a recuperar e dar continuidade a esse belo trabalho realizado aqui, seja perpetuado e continue recuperando vidas”, enfatizou o prefeito Maguito Vilela.

Os alimentos doados foram recebidos como forma de pré-inscrição da corrida contra o crack pela vida realizada em março. Para o secretário de Desenvolvimento Urbano, Rodrigo Caldas, a iniciativa foi uma experiência que será usada em todas as corridas como forma de inscrição para arrecadar alimentos para todas as instituições de caridade de Aparecida.

“Queremos transformar a taxa de inscrição da corrida contra o crack do próximo ano e também nas próximas corridas, para que possamos ajudar mais instituições que fazem o trabalho de caridade e recuperação de drogados no município”, informou o secretário. Ainda de acordo com o secretário, a expectativa já para 2015 é arrecadar 2,5 toneladas de alimentos.

O fundador e presidente da comunidade terapêutica, Pastor Gildeon disse estar muito contente com a doação e com o apoio recebido da prefeitura durante o período em que o local esteve envolvido com problemas na área da saúde.

“Corremos o risco de fechar, mas a prefeitura nos apoiou e hoje estamos concluindo a reforma e toda a papelada para podermos receber o alvará da vigilância sanitária. Uma conquista de todos os internos e dos voluntários que nos ajudam”, explanou o presidente.

Um dos ex-internos, José Gilmar, conta alegre que resolveu voltar pra comunidade, após seis meses morando em Florianópolis, para poder ajudar no trabalho de recuperação de outras pessoas envolvidas com drogas.

“Estive no mundo das drogas por quase 20 anos. Já tinha tentado outras terapias no Pará. Então vim para cá onde fiquei aqui por 10 meses e me recuperei. Hoje tenho uma esposa e resolvi voltar para ajudar outras pessoas a sair deste mundo como eu consegui sair”, sublinhou o ex-interno hoje voluntário.