Aparecida de Goiânia, 03 de junho de 2013 – Intermediado pela Agência de Saneamento de Aparecida de Goiânia (ASA), o prefeito Maguito Vilela (PMDB) presidiu nesta segunda-feira, 03, no Centro de Cultura e Lazer José Barroso, reunião de trabalho entre o presidente da Saneago, José Gomes, diretores da empresa de Saneamento de Goiás, e membros da prefeitura, entre secretários municipais e vereadores. A reunião contou ainda com a presença do deputado federal Leandro Vilela (PMDB).
Para o prefeito Maguito Vilela, o grande entrave para a pavimentação dos bairros de Aparecida de Goiânia é a falta da rede de água e esgoto, que de acordo com a Saneago só serão universalizados em 2016 e 2018 respectivamente. “O Ministério das Cidades não libera projetos de pavimentação sem ter pelo menos a rede seca de água tratada nos setores. Por isso precisamos acabar com esse gargalo que impede o desenvolvimento do nosso município e reduzir esse prazo para que possamos implantar o asfalto em todas as ruas habitadas de Aparecida”, enfatizou o prefeito.
O cronograma traçado pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia visa pavimentar todas as ruas habitadas até 2014 e, para receber os recursos do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e outros programas, a cobertura de água e esgoto é essencial. “Recebemos a cobrança de asfalto, água e esgoto dos moradores todos os dias. E para honrar com nossos compromissos, pedimos que a empresa implante a rede de água e esgoto no município o quanto antes, pois os recursos já foram disponibilizados”, explanou o presidente da ASA, Léo Mendanha.
Segundo a secretária de Elaboração de Projetos e Captação de Recursos da Prefeitura de Aparecida, a estatal goiana possui cerca de R$ 224 milhões para universalizar o serviço de água tratada, mas ainda não realizou licitação para executar as obras. “Caso a Saneago não acelere as obras em Aparecida, podemos chegar ao impasse, a prefeitura possui recursos financeiros para asfaltar, mas não poderá fazer as obras, porque a CEF não libera recursos financeiros para pagar o asfaltamento de ruas sem rede de água”, alertou Valéria Pettersen.
A diretoria da Saneago, presente na reunião, apresentou dados que mostram que atualmente Aparecida tem hoje 65,7% da população urbana atendida pela rede de água tratada e 20,8% de rede de esgoto. De acordo com a empresa, estão em fase final de licitação a retomada das obras de implantação da rede de água, no valor de R$ 82 milhões, que irá totalizar 89% da universalização de água em Aparecida. Outros R$ 59 milhões serão destinados à implantação de 300 km de rede de esgoto, totalizando 30% de cobertura na cidade.
“Nossa perspectiva é de que até 2016 todo o sistema de água seja universalizado em Aparecida de Goiânia, e que até 2018 essa universalização aconteça com a rede de esgoto. Mas por determinação do governador e pela boa relação de Aparecida com o Estado, vamos trabalhar para encurtar esse prazo”, frisou José Gomes, presidente da Saneago.
Questionado sobre a sub-delegação da implantação da rede de esgoto em Aparecida de Goiânia, José Gomes disse ainda que se não houvesse a sub-delegação, Aparecida teria de esperar 700 anos para a universalização de todo o sistema de esgoto. “Com a sub-delegação, as empresas terão cinco anos para executar todas as obras”, alegou.
O presidente da Câmara de Vereadores de Aparecida, o vereador Gustavo Mendanha (PMDB), defendeu a agilidade das obras. “Para a população, não importa quem fará a rede de esgoto e sim quer ele chegue logo à sua casa, sem ter que pagar mais por esse benefício. Portanto, é essencial que os prazos combinados aqui sejam cumpridos e essas obras sejam executadas”, destacou.
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