Aparecida de Goiânia, 16 de abril de 2015 – O secretário municipal de Infraestrutura e Obras, Mário Vilela e a secretária de Projetos e Captação de Recursos, Valéria Pettersen, se reuniram na tarde desta quinta-feira, 16, com o diretor do Departamento de Articulação e Gestão da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alziro Alexandre Gomes, em Brasília. A reunião teve como objetivo solicitar a liberação da segunda parcela de recursos para conclusão das obras no Parque Tamanduá. A audiência também foi acompanhada pelo Deputado Federal Daniel Vilela (PMDB) e pelo chefe de gabinete da Defesa Civil Nacional, Wesley Felinto.
“O Parque Tamanduá já está com 70% das obras prontas. Depois que a prefeitura decretou situação de emergência no local, conseguimos a autorização de R$ 18 milhões, advindos do Governo Federal por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil que foram divididos em duas parcelas. Viemos solicitar a liberação do restante para que possamos entrar na reta final do trabalho”, ressaltou a secretária de Projetos e Captação de Recursos, Valéria Pettersen.
De acordo com a secretária, o apontamento dos recursos aguarda apenas a sanção do Orçamento Geral da União 2015 pela presidenta Dilma. “Pedimos prioridade para essa questão devido ao andamento das obras”, salientou. Conforme assinalou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o Orçamento de 2015 deve ser sancionado na próxima semana. A partir da sanção o Planalto terá 30 dias para apresentar a programação orçamentária.
As obras de recuperação do Parque Tamanduá, no Setor Garavelo, foram iniciadas em junho de 2014 após o município decretar situação de emergência devido ao avanço da voçoroca e o risco de desmoronamento de ruas e casas próximas ao local. Dividida em duas fases, as obras complementaram a recuperação e reconstrução de galerias danificadas, construção de gabiões para drenagem da água e contenção de erosões e, por fim, a pavimentação.
Histórico – O problema das erosões na região do Parque Tamanduá teve início na década de 80. Ao longo dos mais de trinta anos, o local já foi recuperado pelo menos cinco vezes. Em 2009, a área passou a ser monitorada constantemente pela Defesa Civil e Meio Ambiente de Aparecida. Segundo o superintendente da Defesa Civil do município, Juliano Cardoso, a erosão partiu de um problema crônico da cidade que são as ocupações desordenadas sem planejamento.
“Por meio de estudos complementados pelo trabalho da Seinfra culminam agora na solução do problema de drenagem. Depois das obras de engenharia iniciaremos o espelho d’água que será o maior da região metropolitana e servirá como sistema de amortização para os volumes excessivos de água. Com isso não teremos enchentes na região, disciplinaremos essa força da água no manancial e não teremos mais o retorno das erosões”, explicou.
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