Projeto Ginga Legal gradua alunos de capoeira da Escola Municipal Ari Caetano e Céu das Artes Vera Cruz

Promover integração social nas escolas e nas comunidades através de cultura e esporte é um dos objetivos da Prefeitura de Aparecida. Com esse foco, as secretarias de Educação e Cultura e Esporte, Lazer e Juventude, elaboraram o projeto Ginga Legal. O projeto se baseia em aulas de capoeira na Escola Municipal Ari Caetano e na Praça Céu das Artes Orlando Alves Carneiro, no Cidade Vera Cruz. Os alunos participantes receberam, na tarde deste sábado, 24, durante o 9º Festival de Capoeira, suas graduações, cada um em seu grau de evolução no esporte.

A cerimônia de entrega de cordas e troca de graduação contou com a participação de cerca de 70 alunos, de 4 a 18 anos de idade, de acordo com o seu estágio de aprendizado. Cada aluno recebeu um cordel, com as cores definidas para cada estágio. Esse processo é concedido aos participantes após uma avaliação anual de participação e desenvolvimento técnico.

De acordo com o professor de capoeira, José Carlos Pereira Moraes (contra-mestre paraíba), além de conhecer mais sobre a arte marcial, os alunos aprendem sobre disciplina, foco, aprimoram a coordenação motora, flexibilidade e agilidade. “A arte marcial é uma expressão cultural que mistura luta, dança, cultura popular e música. Os movimentos ágeis com os pés e as mãos, envolvem o corpo inteiro em uma espécie de brincadeira”, explicou o professor.

Para a dona Sonia Graciele Sales Cunha, mãe do aluno graduando Maicon Sales Cunha, de 7 anos, a capoeira ajudou o filho a ter melhor desempenho em outras funções. “Para nós está sendo muito importante esse projeto cultural aqui na comunidade. É uma forma das crianças e jovens ocuparem a mente e fazer boas amizades. Além disso,  trouxe mais incentivo pro Maicon que está se tornando uma pessoa mais disciplinada e responsável, tanto no projeto como na escola e em casa”, disse.

A celebração, prestigiada por centenas de pessoas, contou com muita ginga ao som das músicas de capoeira regidas pela percussão e pelo berimbau. Também houve espaço para rodas de capoeira feitas entre mestres de outras cidades como Anápolis, Brasília, Goiânia e Pires do Rio.