Profissionais da medicina, enfermagem e fisoterapia das UBS’s, do Centro de Especialidades e do AMAG foram capacitados para aprimorar a atenção prestada aos pacientes com foco na detecção de casos novos e no tratamento adequado
Em capacitação promovida nesta segunda-feira, 18 de abril, das 8h às 17h, pela Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS), mais de 30 profissionais das áreas de medicina, enfermagem e fisioterapia que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), no Centro de Especialidades e no Ambulatório Multiprofissional de Aparecida de Goiânia (AMAG) foram treinados para fortalecer a rede de atenção aos pacientes com hanseníase.
O evento é fruto de parceria da SMS com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para implantar na cidade o teste rápido para detecção da doença e foi realizado no auditório do AparecidaPrev, no Setor Célia Maria.
“Esse treinamento é essencial para chamar a atenção sobre a importância do acolhimento e do exame clínico para o diagnóstico da hanseníase, bem como para aperfeiçoar a detecção em tempo oportuno com a avaliação dermatoneurológica e a realização do teste rápido. Também estamos intensificando a vigilância, as ações educativas e os exames dos contactantes intradomiciliares para minimizar os efeitos da doença”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Daniela Fabiana Ribeiro.
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Proteção e cuidados
A chefe do Programa de Doenças Transmissíveis, Kátia Sena, lembrou que, entre 2019 e 2021, Goiás registrou 3.205 casos de hanseníase, sendo o oitavo Estado com maior prevalência no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). “Aparecida apresenta altas taxas de detecção, mas foram reduzidas durante a pandemia da covid-19 porque muitos deixaram de buscar o diagnóstico ou até mesmo abandonaram o tratamento por causa do isolamento social e outros receios. Então vamos retomar e ampliar os nossos esforços para proteger e cuidar das pessoas”, ressaltou ela.
Cura e tratamento gratuito
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Naianny Fogaça, afirmou que “esperamos que haja um aumento da procura dos pacientes que não conhecem bem a doença e que os que tenham hanseníase procurem o tratamento, já que é um mal que tem cura e com tratamento gratuito e 100% fornecido pelo SUS. No momento, temos na cidade 162 pacientes em tratamento com resultados satisfatórios”.
Esforço contra o preconceito
Já a enfermeira Nathália Athaides Ramos, do Programa de Tuberculose e Hanseníase da SMS, profissional com vasta experiência no tema, enfatizou que a capacitação, ministrada pela médica Ana Lúcia Marocollo, da UFG e da SES, também contribui para orientar os profissionais a lidar com o estigma que ainda ronda a hanseníase: “Infelizmente, ainda vemos pessoas que evitam tratar-se ou que buscam atendimento longe de suas casas por desconhecimento sobre o assunto e medo do preconceito. Por isso é tão importante falarmos dessa doença e orientarmos as pessoas, que, na dúvida e na presença dos sintomas, devem procurar uma unidade de saúde”.
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