A coordenação de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde informa que 7.383 crianças foram vacinadas na Campanha contra a Paralisia Infantil de 8 de agosto a 5 de setembro. A pasta segue adotando estratégias para ampliar a cobertura vacinal
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida iniciou nesta segunda-feira, 05, a segunda etapa do cronograma de vacinação nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), mobilização que se estende até o próximo 23 de setembro em 30 locais espalhados por toda a cidade. São oferecidos os imunizantes contra febre amarela, sarampo, caxumba, hepatite B e todas as demais vacinas de rotina, bem como as das campanhas contra a poliomielite (paralisia infantil), covid-19 e influenza (H1N1, H3N2 e B). As atividades são feitas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação sempre das 14h30 às 17h.
Os pais ou responsáveis das crianças de 06 meses a menores de 05 anos devem apresentar para as equipes da SMS o Cartão de Vacinação dos pequenos para avaliação, RG ou certidão de nascimento, cartão SUS ou CPF. A imunização é realizada mediante assinatura do termo de autorização ou com a presença do responsável legal.
Facilidade para a população
Na tarde desta terça-feira, 6, no CMEI Benedita Maria do Nascimento, localizado no Setor Internacional Park (Região Leste de Aparecida), a agente de Saúde Valquíria Pereira, moradora do Setor Itamaraty, acompanhou a vacinação da filha Kethllyn, de 4 anos. Ela afirmou que “é muito importante ter essa vacinação nos CMEI’s, é uma forma de abordar mais crianças. Nem todas as mães têm a disponibilidade de ir num posto de saúde. Imunizar é uma forma de inibir muitas doenças que têm o risco de voltar justamente porque as famílias não têm procurado os postos de vacinação. A Caderneta de Vacinação da minha filha está sempre atualizada, hoje ela vai tomar duas vacinas e lá em casa estamos todos protegidos.”
Lenílson Borges Bezerra da Silva, morador do Setor Rosa dos Ventos, também estava no CMEI com o filho Frederico, de 3 anos. Ele contou que trabalha muito e às vezes não tem tempo para ir numa unidade de saúde: “Já aqui tenho que vir de qualquer forma para buscar meu filho e aí aproveito para deixar em dia a vacinação dele. Digo para os outros pais, outros homens, para que levem seus filhos para a vacinação porque é essencial que eles estejam sempre vacinados e protegidos, a saúde da criança é muito importante.”
A diretora do CMEI, Joyce Puchta, aponta que a unidade tem 94 crianças matriculadas e aptas para a vacinação. Entusiasta da vacinação escolar, ela frisa que “é muito válida essa vacinação nos CMEI’s porque facilita para as famílias, as crianças já vêm para cá normalmente e então só combinamos um horário e sempre marcamos à tarde para facilitar para os pais. Quando eles vêm do trabalho para buscar as crianças, verificam se as vacinas estão em dia e já é feita a imunização. É bem melhor para eles do que terem que se deslocar até uma unidade de saúde. A receptividade da comunidade local é boa, aderem bastante, aí outras pessoas também aproveitam e vêm se vacinar, como nossos servidores e outros adultos da região.”
Alerta nacional
A coordenadora de Imunização da SMS, Renata Cordeiro, destaca que “a vacinação nos CMEI’s é fundamental, particularmente tenho um carinho muito grande por ela porque percebemos que conseguimos alcançar um público muito grande de pessoas que não conseguem ir até as unidades de saúde. Essa é mais uma de nossas estratégias para facilitar o acesso da população e quando promovemos ações em locais mais distantes e que têm maior demanda desse público infantil conseguimos a adesão não apenas das crianças, mas também de toda a família. No início do ano fizemos vacinação em todas as escolas e CMEI’s do município e agora retomamos esse trabalho uma vez que ainda não havia sido liberada a vacinação contra a covid-19 na faixa etária de 3 e 4 anos.”
Renata ainda enfatiza a importância vital desse reforço na imunização: “Também aproveitamos esse momento para fortalecer a Campanha de Multivacinação e Paralisia Infantil, que foi prorrogada em todo o Brasil até o próximo 30 de setembro. Infelizmente, já temos um caso de pólio em investigação no País, há o risco real e preocupante de doenças graves voltando a acometer a população brasileira justamente por conta das baixas coberturas vacinais.”
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