Veter Martins e forças de segurança discutem sobre o déficit de policiais em Aparecida

Por Ana Paula Moreira

18 de setembro de 2017

Por Ana Paula Moreira

18 de setembro de 2017


Foto: Rodrigo Estrela

O prefeito em exercício Veter Martins se reuniu na tarde desta segunda-feira, 18, com secretários e representantes da Polícia Civil, Militar e Guarda Civil para discutir sobre o  efetivo de policiais no município. A reunião com profissionais da área visa levar a discussão ao Governo do Estado. Na ocasião foram apresentados dados do déficit do contingente policial na cidade e o novo projeto de metas para o recebimento do ICMS, chamado segurança pública.

Apesar na melhora nos índices de violência em Aparecida, ocasionadas pelo bom desempenho das Polícias Civil e Militar e Guarda Civil Metropolitana, o município ainda sofre com a criminalidade. Fato que pode agravar devido o grande déficit de policial nas ruas. Atualmente, o município possui 598 agentes para 552 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São cerca de 923 habitantes para cada policial. A média do estado é de 530 habitantes por policial.

No último dia 5, o Governo Estadual deu posse a 2,5 mil membros da corporação, destinando apenas 117 agentes para Aparecida de Goiânia e região, que conta com mais 14 municípios. Em contrapartida, a cidade de Itumbiara, que tem população 5 vezes inferior à de Aparecida, recebeu 107 novos policiais. “Vamos apresentar ao governo nossa demanda e nossa preocupação para que de fato dê a atenção que Aparecida precisa na área da segurança pública. É importante fazer uma correção e redistribuir de forma democrática esse número para atender efetivamente o município e dar uma resposta positiva à população”, explicou o prefeito Veter Martins.

O déficit  de Policiais em Aparecida chega a quase 70%. Para equiparar a média do Estado de Goiás, o município deveria ter ao menos 1 mil policiais nas ruas. Outros fatores que justificam o aumento do contingente de policiais são as agências prisionais como CEPAIGO e Semiaberto instalados na cidade.  “Uma vez que pegamos um numero menor de policiais, apesar de estar num nível considerado de segurança, essa diferença pode contribuir para o aumento da violência”, ressaltou o secretário Mobilidade e defesa Social, Arnaldo Leite.

Além das demandas com o efetivo, a prefeitura irá buscar também melhores estruturas e condições de trabalho para os policiais no município. “Dentro da Casa Civil, o Grupo de Gestão Integrada Municipal, discute melhorias ordenamento de ações junto com todas as forças policias de Aparecida. Queremos buscar, juntamente com o prefeito Veter o compromisso do Governo do Estado em atender Aparecida. Entendemos que essa é a grande preocupação da população”, pontuou o Chefe da Casa Civil, Afonso Boaventura

Na ocasião, também foi colocado em pauta um projeto que tramita na Assembleia Legislativa sobre metas para que o município receba o  Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), entre elas uma chamada segurança pública. Cidades com mais crimes violentos recebem menos dois por cento do valor do imposto.

 

“Considerando esse déficit de polícia, Aparecida não irá cumprir nenhuma meta estipulada pelo governo de acordo com essa lei. Além do grande impacto social causada pela falta de policial, o município vai perder poder de investimento, que poderia ser aplicada até mesmo em segurança pública”, frisou o Procurador Geral do Município, Fábio Camargo.

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