Prefeito Maguito Vilela assina ordem de serviço para início das obras na Avenida São Paulo

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes - Secom

Aparecida de Goiânia, 7 de março de 2014 – O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), e o secretário de Infraestrutura do município, Mário Vilela, assinaram nesta sexta-feira, 7, a ordem de serviço para início das obras de construção de bueiro celular triplo na Avenida São Paulo. Não será necessário inteditar a avenida para a execução da obra, porque a obra será realizada por etapas começando pela pista interditada.

As obras de recuperação da Avenida São Paulo, no trecho sobre o Córrego Almeida, começam imediatamente. A alternativa escolhida pela Secretaria de Infraestrutura para a solução do problema foi a construção de um bueiro celular triplo, com células de três metros quadrados cada uma, que possibilitarão maior vasão da água.

“Tentamos diversas soluções para esse problema, inclusive o pedido de situação de emergência, que permitiria a dispensa de licitação. O Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), no entanto, não autorizaram que isso fosse feito, mesmo com determinação de que cada passo da obra e suas despesas fossem diariamente acompanhadas pelos órgãos fiscalizadores. Buscamos então outras soluções e, graças ao trabalho conjunto e eficiente das secretarias de Fazenda, Controle Interno e Infraestrutura, chegamos à uma saída rápida, eficiente e econômica”, sublinhou o prefeito.

A construção do bueiro será realizada com recursos da própria Prefeitura de Aparecida e terá um custo total de quase R$ 1.6 milhão. O recurso entrará como contrapartida no financiamento que o município tem com o Banco Andino para investir na mobilidade urbana. O município realizou um aditivo ao contrato já existente, destinado à reestruturação viária da Bacia do Ribeirão Santo Antônio. Essa atitude também evitou a realização de licitação. “Se tivéssemos que realizar nova licitação, as obras não começariam antes do mês de junho, pois uma licitação normal demora entre 90 e 120 dias. O aditivo foi imprescindível para ganharmos tempo”, explicou o secretário de Controle Interno, André Luis Rosa.

Dessa forma, as obras do bueiro celular triplo serão executadas por uma das empresas que já trabalham na construção dos eixos estruturantes e demais estruturas viárias que compõem o projeto. Além do tempo, outra preocupação do município foi em buscar a solução mais econômica e eficiente. De acordo com Mário Vilela, dois projetos foram realizados e orçados pela Seinfra desde dezembro. Um deles era para a colocação de uma ponte pré-fabricada.

“A ponte seria uma obra muito mais vistosa, bonita e com a mesma eficiência do bueiro. No entanto teria um custo muito superior (R$ 4 milhões), demandaria um tempo maior de obras e a interdição total da pista”, justificou o secretário. A obra escolhida, que compreende o bueiro celular, terá duração média de 90 a 120 dias, dependendo da intensidade das chuvas e não tem necessidade de interdição total da pista. “A obra será feita em quatro etapas e começará pela pista erodida, enquanto a outra receberá o fluxo de veículos. Depois o desvio será transferido para a pista reparada”, explicou Mário Vilela.

O ato de assinatura da ordem de serviço ocorreu sede da Compleite, que fica ao lado da erosão e contou com a presença de diversas autoridades.

Para os vereadores que acompanharam a assinatura da ordem de serviço, como, João Antônio Borges (PSB), Valdemar Suldamérica (PDT), Antônio Ribeiro (PRTB) e Ezízio Barbosa (PMDB), Rosildo Manoel (PP) e Vencerlino Amendoin (PSL) a atuação da prefeitura foi rápida, frente os obstáculos enfrentados. “Além de apresentarem mais de uma solução, optando pela mais barata, o município demonstrou integração com o trabalho conjunto das secretarias, e uma sensibilidade maior com a situação dos moradores e comerciantes, ao não interditar totalmente a pista. Essa é uma das principais avenidas da cidade. Portanto a escolha foi muito importante”, resumiu Ezízio Barbosa.

INTERDIÇÃO – A pista sobre o Córrego Almeida, na Avenida São Paulo, foi interditada pela Defesa Civil de Aparecida na madrugada do dia 28 de dezembro de 2013. Depois de fortes chuvas, parte da calçada e do asfalto que cobria a ponte romperam, oferecendo risco aos motoristas e pedestres que circulam pelo local. O trecho de 200 metros da pista contrária foi então transformada temporariamente em mão dupla e a SMTA sinalizou a pista. 

Participaram do ato os secretários Carlos Eduardo de Paula Rodrigues (Fazenda), Ozéias Laurentino Júnior (Comunicação), André Luis Ferreira da Rosa (Controle Interno), Valdemir Souto (SMTA), Domingos Pereira (Educação), Rodrigo Caldas (Desenvolvimento Urbano), Tarcísio Francisco dos Santos (Procuradoria Geral do Município), Euler Morais (Governo e Integração Institucional), Adriano Montovani (Trabalho); trabalhadores da Compleite; o empresário José Luiz Celestino, entre outras autoridades do município.

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