A Prefeitura de Aparecida, em parceria com a Associação de Anemia Falciforme Karoliny Vitória realizou na tarde desta quarta-feira, 23, uma panfletagem em alusão ao Dia Nacional de Luta pelos direitos das pessoas com Doença Falciforme, celebrado no dia 27 de Outubro.
Inicialmente, a Escola Estadual Severino Maria de Jesus, no setor Cidade Livre, e o Cais Nova Era, no Jardim Nova Era, foram os primeiros a serem mobilizados. O trabalho de conscientização se estenderá para outras escolas, unidades básicas de saúde (UBS) e unidades de pronto atendimento (UPA) nos próximos dias.
“O nosso objetivo é a conscientização das pessoas sobre a doença falciforme que é pouco conhecida. A minha filha morreu aos 22 anos com essa doença e criamos a associação em busca de alertar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento eficaz”, ressaltou o presidente da associação, João Ivan.
Dentre as orientações, destaca-se a importância do teste do pezinho nos bebês com até 29 dias de vida para o diagnóstico antes mesmo da manifestação dos sintomas.A doença pode ter cura através do transplante de medula óssea.
A diretora da escola, Francisca de Souza, destacou que esse tipo de concientização é muito importante para mobilizar a sociedade. “É muito importante a divulgação de informativos e conscientização sobre a doença. As pessoas devem estar bem informados dos aspectos negativos do problema e as formas de tratamento”, comentou.
Sobre a doença
A anemia falciforme é uma doença crônica transmitida hereditariamente dos pais para os filhos e é predominante em pessoas afro-descendentes, mas também ocorre em outras etnias. Há pacientes que têm indicação e doador compatível para o transplante de medula óssea e podem ser curados, mas, mesmo assim, precisam de acompanhamento clínico.
Os sintomas mais comuns são anemia, palidez, icterícia, dores intensas no corpo e infecções de repetição. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), há entre 30 mil e 50 mil pessoas com alguma doença falciforme no Brasil, e, no mundo todo, as estimativas são de que, a cada ano, nasçam entre 300 mil e 400 mil crianças com essas mutações genéticas, 230 mil apenas na África Subsaariana.
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