Aproveitando o mês da consciência negra, cujo dia é celebrado em 20 de novembro, a Escola Municipal Deraldo Lisboa, Jardim Rosa do Sul, realizou nesta segunda-feira, 20, a abertura do seu projeto de conscientização sobre a representatividade negra, que seguirá ao longo da semana. O lançamento oficial aconteceu na manhã de hoje, com a recepção dos alunos e a exposição dos trabalhos realizados pelos estudantes com foco no tema.
De acordo com o diretor da instituição escolar, professor Angelo Junio, a ideia é enfatizar a importância e a influência da cultura negra na composição cultural brasileira. Neste sentido, durante a semana, serão apresentados trabalhos que fortalecem a identidade e que marcam alguns dos valores do povo afro-brasileiro. “O objetivo é desenvolver a consciência sobre a relevância do negro para o nosso país e, mais especificamente, para a nossa cidade de Aparecida, que é marcada pela composição de povos que vieram de diferentes lugares”, explicou.
O diretor adiantou que a semana será marcada por um conjunto de ações ligadas ao projeto. O cardápio foi modificado e deverá registrar um pouco da influência da culinária africana na culinária brasileira, com destaque para pratos típicos como a feijoada e a canjica. Além dos trabalhos pedagógicos com foco no tema, a escola prepara o encerramento marcado para a próxima sexta-feira, 24, com a realização de uma feira, roda de capoeira, apresentações de música e danças típicas e um desfile para ressaltar a influência africana na moda brasileira.
A titular da pasta da Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, professora Idelma Oliveira, enalteceu a iniciativa da escola Deraldo Lisboa e lembrou que o papel da instituição educacional é de fundamental importância para o desenvolvimento da consciência e da cidadania dos sujeitos. “Nosso município realiza um trabalho de respeito à diversidade e tem inclusive uma escola voltada para o atendimento à comunidade quilombola, que é a Escola Municipal Serra das Areias. Ações dessa natureza demonstram como o poder público está comprometido com a valorização e com o fortalecimento da memória do povo negro na composição urbana aparecidense”, argumentou.
A aluna Hemilly vitória, 11 anos, que é matriculado no 5º ano, estava empolgada para apresentar seu cartaz e explicar sobre a data e importância dela para os colegas. “Aprendemos nas aulas e na produção do material, que nossa história está ligada diretamente ao desenvolvimento e crescimento de nossa cidade”, finalizou.
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