Aparecida de Goiânia, 04 de novembro de 2013 – A Prefeitura trabalha esta semana para conter a erosão da Rua 8, no setor Conde dos Arcos. O trabalho está sendo realizado pelas secretarias de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, com o acompanhamento da Defesa Civil do município. Segundo o superintendente de Operações da Seinfra, Odon Cléber Martins, a rua, localizada na parte do setor que ainda não possui rede de água e esgoto, só será incluída no cronograma de pavimentação do ano que vem, depois que a Saneago concluir a implantação dos dois sistemas. “O restante recebe asfalto esse ano”, explicou.
Enquanto o asfalto não chega, a secretaria de Desenvolvimento Urbano fará a remoção do lixo existente no buraco e a Seinfra fará o preenchimento da erosão com brita, cascalho e outros materiais. “Esta região é uma bacia de contribuição do córrego Saltador, cuja nascente fica a poucos metros da erosão. É uma região de drenagem natural, que recebe o fluxo de água dos bairros Pontal Sul, Bairro Independência, Vila Oliveira e parte da Cidade Livre. Aqui não poderia haver casa. Deveria ser um ponto de penetração da água e recarga do lençol freático. Mas como mesmo assim o loteamento foi feito, a solução definitiva agora é fazer a drenagem do terreno e um amplo projeto de galerias pluviais, seguido do asfalto”, detalhou Odon Cléber.
Segundo a própria Defesa Civil, na erosão, onde deveria passar a Rua 14, e que afeta várias outras ruas como a Rua 8 e a Rua 12-A, a Prefeitura realizou ações de contenção paliativas pelo menos três vezes, mas o problema só será totalmente sanado com a colocação das redes de água, esgoto, galerias e asfalto. “A implantação das galerias possibilitará o lançamento ordenado da água da chuva no manancial e, consequentemente, a população terá mais tranquilidade”, ponderou o superintendente de Defesa Civil, Juliano Cardoso.
É o que espera a moradora do que deveria ser a Rua 14, a dona de casa Vanessa Ribeiro da Silva. Mãe de três filhos e grávida do quarto, ela conta que precisou largar o emprego para cuidar dos filhos, pois temia por algum acidente ao deixá-los em casa sozinhos. “A rua realmente já foi arrumada outras vezes, mas este ano o problema ficou ainda pior. Espero que esse serviço aguente até o asfalto chegar”, avaliou a moradora.
Pelo menos outras três casas em volta da erosão também estão ameaçadas. Segundo Juliano Cardoso, a intervenção é uma tentativa de evitar que as famílias tenham que ser retiradas de suas casas. “Todas estão sendo acompanhadas pela Secretaria de Habitação e uma delas, a da dona Vanessa, está recebendo o Bolsa Família. A retirada delas daqui não é interessante pois teriam a rotina totalmente alterada e o município teria gastos com o aluguel social. Por isso vamos tentar primeiro a contenção da erosão. Mas elas continuarão monitoradas e, a qualquer sinal de avanço da erosão, elas terão que ser retiradas sim”, explicou o superintendente de Defesa Civil.
Em situação menos dramática está o senhor João Neri de Souza, aposentado que vive há oito anos com a esposa na casa que compraram na Rua 12-A. Segundo ele, quando comprou a residência, não sabia de todos os problemas da região, mas espera que tudo seja resolvido. “O problema aqui é que toda a água das ruas da parte alta desce por aqui e vai cair na erosão. O ideal é o asfalto, mas o patrolamento e a contenção da erosão já melhora. Vamos esperar pelo asfalto no ano que vem”, aguarda ele com expectativa.
A ação paliativa realizada no setor Conde dos Arcos faz parte do Plano Municipal de Proteção e Defesa Civil que visa prevenir desastres em áreas de risco. Um mapeamento de todos esses pontos já foi feito pela Defesa Civil e Secretaria de Meio Ambiente e todos são monitorados diariamente pelos órgãos responsáveis do município.
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