Procurador Geral de Aparecida concede coletiva sobre prorrogação da semana da conciliação

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Aparecida de Goiânia, 05 de dezembro de 2013 – Devido à grande procura para negociação de quitação de tributos fiscais como ITBI, IPTU, ITU e ISS, além de multas de todos os gêneros com a Prefeitura de Aparecida, o município decidiu prorrogar o prazo da Semana da Conciliação até dia 13 de dezembro. Para falar sobre isso, o Procurador Geral do município, Tarcísio Francisco dos Santos, concede nesta sexta-feira, 06, às 9h, no, Fórum Central, uma entrevista coletiva.

A semana de Conciliação começou no último dia 25, e na primeira semana foram tratados apenas processos relacionados a pagamento de impostos. De 2 e 6 de dezembro, foram apreciados processos judiciais de toda natureza que tinham possibilidade de acordo entre as partes.As conciliações feitas até sexta-feira, 29, são as chamadas processuais, ou seja, quando o caso já está na Justiça.

“A meta também é desafogar o judiciário, pois o número de inadimplência em Aparecida ainda é muito grande. Além de ser uma oportunidade para que as pessoas quitem suas dívidas com o município e com descontos”, explicou o procurador, informando ainda que existem hoje 100 mil ações a serem ajuizadas pela Prefeitura, e o Judiciário não tem como receber por causa do volume de processos existentes.

CONCILIAÇÃO – A Semana Nacional de Conciliação é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conforme a Resolução CNJ n. 125. Segundo a direção do Fórum de Aparecida de Goiânia, a expectativa é de resolver pelo menos 700 processos na cidade. Para atender esta demanda, foram montadas 8 bancas, instaladas no Fórum do Residencial Maria Luiza, na Região Central da cidade.

A Conciliação tem como objetivo a realização de acordos, evitando a continuidade do conflito. Pode ser utilizada em quase todos os casos: pensão alimentícia, divórcio, desapropriação, inventário, partilha, guarda de menores, acidentes de trânsito, dívidas em bancos e financeiras, problemas de condomínio, entre outros. Mas vale ressaltar que não é possível utilizar a conciliação para casos de crimes contra a vida (homicídios, por exemplo), nem nas situações previstas na Lei Maria da Penha, como agressão.

Portanto, toda pessoa que tem ação tramitando na Justiça Federal, Estadual ou na Justiça do Trabalho e quer conciliar, pode entrar em contato com o Núcleo de Conciliação do seu estado ou município. Mesmo os casos em que a disputa ainda não chegou à Justiça, o entendimento pode ser obtido nas centrais de Conciliação, na chamada “Conciliação pré-processual”. Dessa forma, ambas as partes chegam a um acordo que põe fim ao problema, resolvendo com rapidez uma questão que poderia levar anos na Justiça, gerando despesas e transtornos emocionais.

Este ano, além da parceria com o município para a quitação de impostos municipais, o judiciário também cedeu guichês para a Saneago, com o mesmo objetivo de quitação de débitos que já foram levados à justiça. Mais informações pode ser obtidas pelo telefone 3238-5191.         

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