Aparecida gerou mais de 13 mil empregos desde 2012

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Arquivo - Secom

Só este ano, mais de 8 mil trabalhadores já foram colocados no mercado de trabalho pelo Sine Municipal. A cidade é a maior geradora de empregos do Estado, segundo Caged.

Aparecida de Goiânia, 23 de maio de 2014 – Os resultados dos investimentos realizados em infraestrutura pelo município de Aparecida de Goiânia tem melhorado significativamente a qualidade de vida da população, desde a prestação de serviços de urbanização e infraestrutura (como a pavimentação), saúde, educação, até a geração de emprego e renda. Esse reflexo, já constatado pela administração municipal por meio de levantamentos internos, foi comprovado recentemente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), divulgado na semana passada.

Segundo o levantamento, municípios como Aparecida de Goiânia são os que se destacam como grandes geradores de empregos, descentralizando a oferta da capital. “Até pouco tempo atrás, o mais comum era que os jovens, em idade de ingressar no mercado de trabalho e no ensino superior, buscassem a capital. Em grande parte por falta de opções. Hoje essa lógica se inverteu e cidades como Aparecida tem conseguido não só manter sua população e mão de obra na própria cidade, como também atrai pessoas de outros municípios, que avaliam positivamente o contexto atual da cidade”, analisa o prefeito Maguito Vilela.

Segundo o Caged, 22.231 dos 33.053 empregos gerados em Goiás no ano 2013, foram em cidades do interior, como Aparecida. Isso representa 67,3% do total de vagas disponibilizadas em todo o Estado. Tanto em 2012, quanto em 2013, Aparecida liderou esse grupo de cidades geradoras de empregos diretos, com a criação de 3.061 em 2012 e 2.296 no ano seguinte. Uma consequência nítida e inegável da mistura de investimentos recebidos pelo município, especialmente do Tesouro Municipal e Governo Federal, e da iniciativa privada.

A própria implantação do Sine pela administração municipal foi um avanço na organização da oferta e procura de vagas em Aparecida, à exemplo de outros municípios como Anápolis, Rio Verde, Caldas Novas e Itumbiara. De acordo com o secretário de Trabalho, Emprego e Renda do município, Adriano Montovani de Oliveira, em menos de cinco meses – de dois de janeiro a 16 de maio deste ano – pelo menos 16.686 trabalhadores se inscreveram no Sine buscando uma vaga de emprego. “Uma parte significativa desses trabalhadores vieram de outros municípios, atraídos pela estruturação que vive a cidade e pela rapidez do nosso Sine em encaminhar os trabalhadores para o mercado ou para a capacitação”, destaca.

A observação do secretário é porque a oferta de vagas ainda supera a mão de obra disponível, especialmente por falta de qualificação. “Desse número de inscritos, encaminhamos neste período 8.759 profissionais para o trabalho. É um número tímido, mas que trabalhamos para reverter”, adverte. Segundo Montovani, o redirecionamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec – antes coordenado nos municípios pelas secretarias de Assistência Social, permitirá o aumento dessas colocações.

“O Governo Federal anunciou há poucos dias que as secretarias de Trabalho passarão a gerenciar o programa. Isso possibilitará que, ao identificarmos as vagas e as áreas com maior déficite de mão de obra por meio do Sine, a gente busque os cursos e capacitações mais voltados para cada uma dessas áreas. Ou seja, todo o processo, desde a identificação de vagas até a capacitação e colocação dos trabalhadores, será realizada pela Secretaria de Trabalho. Isso facilitará muito a nossa atuação e favorecerá que o trabalhador que busca um emprego atinja esse objetivo mais rapidamente”, explica.

Além do Pronatec, Aparecida também pleiteou e está recebendo instituições públicas e privadas de ensino, que atenderão essas necessidades. Já estão em funcionamento o Senai Celso Charuri e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFG). Já a Universidade Federal de Goiás (UFG) terá o seu primeiro vestibular realizado no segundo semestre deste ano. As inscrições foram realizadas em abril deste ano. Foram oferecidas 40 vagas presenciais para o curso de Engengaria de Produção e outras 40 vagas de licenciatura para o curso de Física, na modalidade Educação a Distância (EaD).

As aulas das primeiras turmas da UFG serão ministradas provisoriamente no prédio da Universidade Estadual de Goiás (UEG) do município, até que sejam concluídas as obras de construção do campus UFG-Aparecida. “Em todas estas instituições, a grade curricular vem sendo criada de forma a atender o mercado do município, tanto no setor de serviços, comércio e industrial. O objetivo é criar uma rede de desenvolvimento de toda a cidade, que contemple primordialmente o cidadão aparecidense gerando empregos, criando condições para que se capacitem e ocupem as principais vagas ofertadas pelas empresas que se instalam aqui”, esplana Maguito Vilela.

INDUSTRIALIZAÇÃO – A preocupação com a capacitação da mão de obra aparecidense ganha peso com os projetos de ampliação dos polos no município. Atualmente, Aparecida conta com cinco polos públicos, que juntos geram 45 mil empregos diretos. “Esse número deve mais que dobrar a partir do momento que tivermos todos os polos em processo de implantação concretizados”, afirma o secretário de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia da cidade, Marcos Alberto Luiz Campos.

Segundo Marcos Alberto, seis novos polos estão previstos para Aparecida: o Parque Tecnológico e o Polo Logístico/Distribuidora Atacadista, que serão municipais; o Complexo Empresarial Metropolitano e o Polo de Micro e Pequenas Empresas, estaduais; e o Multiplex e All Park, que serão privados. “O All Park foi lançado no início deste mês de maio e já negocia suas áreas com empresas de todo o país. Os demais estão em fase de estudos e planejamento”, explicou Marcos Alberto.

A ocupação de todos eles, após a implantação, no entanto, deve ocorrer rapidamente, em função da grande procura do setor empresarial e industrial hoje em Aparecida. “Aparecida é uma cidade em franco desenvolvimento e que atrai hoje a atenção do Brasil e do mundo. Temos vários fatores geográficos e logísticos à nosso favor, como localização, mas acima de tudo temos o fato de que todo esse desenvolvimento está sendo pensado pela administração municipal. Desde a instalação de novas empresas, até a infraestrutura, a oferta e a capacitação de nossos trabalhadores, que elas necessitarão, estão sendo pensadas agora para que no futuro possamos não só oferecer mais empregos à população, mas possibilitar que ocupem todas e, especialmente, as melhores vagas”, projeta o prefeito Maguito Vilela.

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