Aparecida de Goiânia, 27 de Maio de 2014 – A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda e organizadores do Fórum Municipal da Economia Solidária, organizaram durante esta quarta feira, 28, a 1ª Plenária Municipal de Economia Solidária de Aparecida. O evento está sendo realizado no Salão II do Centro de Cultura José Barroso. A abertura oficial foi às 8 horas, mas o evento se estende até às 16 horas, com palestras, trabalho em grupo para levantamento de políticas públicas e feira municipal de economia solidária.
Segundo o secretário de Trabalho, Adriano Montovani, o objetivo da plenária é discutir propostas para a elaboração de um Plano Municipal de Economia Solidária e mostrar as várias iniciativas de trabalho e renda dos Quilombolas, grupos de mulheres, de associações, grupos dos CRAS, dos CAPS, dos idosos e das cooperativas, organização dos pequenos agricultores de hortaliças, dentre outros.
“A economia solidária é muito importante para a cidade e para as entidades organizadas, hoje um pequeno agricultor não consegue fornecer seus produtos para as secretarias porque não estão organizados, nem tem documentação. Vendo essa dificuldade desses grupos de se desenvolverem nós resolvemos abraçar essa causa como forma de incentivo, oportunidade, iniciativas de emprego e renda”, explicou o secretário.
A artesã Dôra Viera, moradora do Internacional Park, foi convidada pelo CRAS para expor os arranjos de flores que ela mesmo faz. “É uma oportunidade muito boa de mostrar nosso trabalho”, conta. Os produtos da artesã custam entre R$ 5 e R$ 40. “São valores acessíveis e que contribuem muito para ajudar nossa renda”, completa.
Durante abertura da solenidade o prefeito Maguito Vilela garantiu que a Prefeitura dará suporte para que as iniciativas se desenvolvam. “Criaremos condições para angariar recursos e articular a organização destes grupos”, disse Maguito, destacando também outras iniciativas da Prefeitura como a criação da Superintendência da Mulher, políticas públicas para Portadores de Necessidades Especiais, Igualdade Racial, o primeiro projeto do Brasil para construção de 73 casas para quilombolas e afrodescentes no Jardim Cascata Catadores, construção dos galões de triagem para cooperativa de catadores de papel, além da implantação do Samu, Sine e Procon.
Para a Coordenadora Estadual do Fórum de Economia Solidária, Joana D’arc Aguiar, a economia solidária é fundamental para o desenvolvimento destes pequenos grupos. “A economia solidária vem para mostrar que é possível gerar trabalho e renda de forma sustentável, com uma relação harmoniosa entre os grupos organizados e o poder público, sem diferenças de hierarquia”, reiterou.
Ainda de acordo com o secretário Adriano Montovani, durante a planária serão discutidas sugestões e planejar a economia solidária em Aparecida. “Convidamos todos para participarem conosco porque por meio deste movimento construiremos um municipio mais justo e solidário”. Durante a reunião também será lançado, na Secretaria do Trabalho do município, o Departamento de Economia Solidária, sob a coordenação de representante do Movimento de Economia Solidária.
Além da presença da representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária Mirtes Pereira dos Santos, representante a nível municipal Rutileia Lisboa e o ex-subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República Olavo Noleto (PT), o evento contou ainda com apresentação teatral do Centro de Educação Infantil Marista Divino Pai Eterno (Cemadipe), entidades de apoio, gestores, pequenos empreendedores, vereadores secretários municipais e demais autoridades.
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