Aparecida de Goiânia, 29 de janeiro de 2013 – Como parte das atividades da Semana Mundial de Luta contra a Hanseníase, a secretaria municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) promoveu na tarde desta terça-feira, 29, na Avenida Rio Verde, uma blitz educativa em parceria com a Superintendência Municipal de Trânsito (SMTA). De acordo com a coordenadora do Programa de Tuberculose e Hanseníase da SMS, Magaly Maria de Carvalho a blitz foi bastante produtiva e foram distribuídos cerca de 700 kits com informativos da doença. ”A maioria das pessoas abordadas aprovou a iniciativa bbbe fizeram perguntas sobre os sintomas da Hanseníase. Isso mostra que a população está interessada e preocupada com a saúde”, informou Magaly.
Com o objetivo de divulgar sinais e sintomas e a importância da realização dos exames para que haja a detecção precoce da Hanseníase, as ações da SMS visam também reduzir o preconceito que ainda existe na sociedade contra os portadores da doença, sensibilizando e informando as pessoas. Outro foco da campanha é o estímulo para que as unidades de saúde estejam vigilantes e preparadas para lidar com o problema.
“É importante ressaltar que a Hanseníase tem cura, é tratada gratuitamente nas unidades de saúde e o paciente toma medicamentos por via oral. Precisamos conscientizar as pessoas porque, quanto antes a doença for diagnosticada, mais rápida e facilmente virá a cura e menos sofrimento terá o paciente”, alerta a coordenadora do Programa de Tuberculose e Hanseníase da SMS, Magaly Maria de Carvalho.
Desde o último dia 27, quando foi realizada uma missa pelo Dia Mundial de Combate à Hanseníase, profissionais da SMS têm informado a população sobre a doença em igrejas, na Agência Prisional, em repartições públicas e através da imprensa. Cartazes explicativos foram fixados em todas as unidades de saúde públicas e privadas do município e as equipes de Saúde da Família (ESFs) trabalharam em suas áreas de abrangência conscientizando as pessoas.
Mal antigo – A Hanseníase é um mal histórico(a bactéria Mycobacterium leprae, descrita pelo cientista Hansen, em 1873, foi a primeira a ser reconhecida como causadora de uma doença), já foi chamada de “Lepra”, “Morféia”, e Mal de Lázaro, é contagiosa e compromete principalmente a pele, podendo afetar também nervos periféricos, os olhos e outros órgãos. Ela provoca inflamações, manchas na pele e perda de sensibilidade, e pode atingir pessoas de todas as classes sociais e de todas as idades, principalmente menores de 15 anos.
A transmissão acontece através da respiração, por meio das gotas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa com Hanseníase (de forma contagiosa) sem tratamento, através do convívio direto e prolongado. Os principais sinais e sintomas são: sensação de formigamento, fisgada ou dormência nas extremidades, manchas brancas ou avermelhadas geralmente com perda de sensibilidade e da secreção de suor, caroços pelo corpo e diminuição da força muscular.
Diagnóstico essencial – A principal diferença entre a Hanseníase e outras doenças dermatológicas é que as lesões provocadas por ela sempre apresentam alterações de sensibilidade. Se houver o diagnóstico precoce e o tratamento pelo tempo certo (6 a 12 meses), a evolução da doença pode ser impedida, o que evita a instalação de incapacidades físicas.
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