Tarifa de ônibus fica congelada, mas Gustavo quer avançar discussões de melhorias para transporte

18 de maio de 2017

18 de maio de 2017


Foto: Rodrigo Estrela

Conforme o esperado, a reunião comandada nesta quinta-feira (18) pelo prefeito de Aparecida de Goiânia e presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Gustavo Mendanha, oficializou a tarifa de ônibus em R$ 3,70 nos próximos meses. Portanto, sem aumento, ainda que o mesmo tenha sido discutido nos três últimos meses entre empresas, prefeituras, agentes públicos e governo do Estado.

Foi nesta mesma reunião que Gustavo enfatizou que não será mais possível postergar as discussões sobre melhorias no sistema de transporte e que, a partir dali, a CDTC, colegiado que ele preside, assumiria um novo papel: o de liderar pra valer este debate e não mais se reunir apenas para homologar, uma vez por ano, o aumento da passagem. Prova disso é que já há uma próxima reunião marcada: 12 de junho.

A reunião foi realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag) e contou com a maioria dos 11 integrantes da CDTC – o prefeito da Capital, Iris Rezende, e o secretário municipal de Planejamento, Agenor Mariano, que ocupam assento na Câmara Deliberativa, justificaram ausência. O local foi aberto ao público e o prefeito Gustavo Mendanha, em vários discursos, foi citado de forma positiva por dar transparência e visibilidade àquele encontro.

Subsídio do governo estadual
O prefeito e presidente da CDTC reforçou que a iniciativa do governo do Estado em custear 100% dos programas Passe Livre Estudantil e Passe Escolar contribuíram para que a discussão do reajuste da tarifa, com a consequente votação que ocorreria entre os integrantes da Câmara, que escolheriam entre “sim” e “não”, não fosse mais o foco da reunião. Afinal, o governo estadual faria repasses às empresas em função dos programas mencionados anteriormente e estas teriam, assim, mais recursos em caixa, inclusive para quitar obrigações trabalhistas, como aumento salarial para os motoristas de ônibus.

Os membros da CDTC, contudo, deliberaram sobre a importância de as próprias empresas se pronunciarem, em caráter oficial, em relação a esta medida anunciada pelo governador Marconi Perillo na última quarta-feira (17). Sobretudo porque há a expectativa de que o valor a ser repassado pelo governo às empresas não se equipara ao que entraria no caixa delas com o aumento da tarifa. “O que nós queremos, por meio deste comunicado das empresas, é ter tranquilidade, como integrantes da CDTC, de que realmente foi feito um acordo a fim de beneficiar o usuário”, explicou Gustavo Mendanha.

O prefeito também não descartou a possibilidade de as reinvindicações que ele tem encampado de melhorias no transporte coletivo sejam devidamente formalizadas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) via Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), onde ele tem se reunido com a promotora Leila Maria. Em entrevista coletiva, ao final da reunião, Gustavo citou o aumento no número de veículos e de viagens em horário de pico, a segurança dos usuários nos terminais, entre outras benfeitorias, como melhor pontualidade dos ônibus e limpeza dos terminais.

CMTC
Na tarde da última quarta-feira (17), véspera da reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo, o prefeito esteve em reunião de trabalho na sede da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC). Em mais um passo para fazer avançar a implantação de melhorias no sistema de transporte da região metropolitana de Goiânia, Gustavo, o presidente da CMTT, Fernando Meirelles, o vice-prefeito e secretário de Governo de Aparecida de Goiânia, Veter Martins, e representantes das empresas reafirmaram a intenção de agir em parceria, de terem “espíritos desarmados” e de terem suas atenções voltadas para as necessidades dos usuários.

Foi na mesma quarta-feira, horas antes da reunião da CDTC, que Gustavo também divulgou um vídeo em suas redes sociais, onde dizia estar “satisfeito” porque os debates e discussões que coordenou, nos últimos dias, resultaram em uma decisão (em referência à ação do governo do Estado de arcar com todos os custos do Passe Livre Estudantil e Passe Livre Escolar) que “não pune o trabalhador”. “Não podemos parar por aí, precisamos avançar e mudar o foco da CDTC, e parar de debater transporte apenas em época de reajuste. Precisamos parar de discutir apenas o custo, mas discutir também a qualidade do serviço prestado à população que, repito, precisa ver, urgentemente, melhoras significativas no transporte”.

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