Aparecida de Goiânia, 19 abril de 2013 – Dando continuidade ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, que até 2014 terá investimento de R$ 4 bilhões do governo federal em todo o país, o prefeito Maguito Vilela (PMDB) reuniu-se na manhã desta sexta-feira, 19, com os secretários da administração municipal, especialmente os titulares das secretarias diretamente envolvidas na aplicação do plano: Dr. Paulo Rassi (Saúde); Carmem Silvia (Assistência Social); Domingos Pereira (Educação); Sargento Cachoeira (Defesa Civil); Adriano Montolvani (Trabalho, Emprego e Renda); Marcos Alberto Campos (Indústria e Comércio); Ronnie Barbosa (Habitação); José Ribamar (Esporte e Lazer); e Rodrigo Caldas (Desenvolvimento Urbano).
O objetivo foi definir as próximas metas do programa no município. “O trabalho não é fácil e exige muito preparo e paciência. Felizmente em Aparecida, temos hoje 90% da equipe especializada em saúde mental e dependência química, o que tem nos rendido muito apoio, inclusive financeiro, do Governo Federal, já que a capacitação é uma das exigências do Ministério da Saúde. O grande mal do futuro se chama crack, então temos que nos antecipar e evitar que ele adoeça nossa população”, alertou Maguito.
Durante a reunião ficou definido que cada secretário envolvido definirá, a partir da semana que vem, um suplente da pasta que possa acompanhar todo o processo do projeto. “Estamos trabalhando para que Aparecida tenha uma rede de atendimento redonda e para que a sociedade entenda que o dependente é uma pessoa doente. Pode ser um parente, um amigo de qualquer um de nós, e precisa de tratamento, não ser marginalizado”, enfatizou a coordenadora de Saúde Mental de Aparecida, Paula Cândida, que apresentou o Plano aos secretários.
Aparecida já conta com rede de proteção estruturada
Toda a estrutura presente em Aparecida, é parte dos instrumentos recomendados pelo Ministério da Saúde para adesão ao plano e recebimento de recursos. O município é o único de Goiás a contar com o Caps III, que realiza internação para desintoxicação de até 15 dias, dotado de uma estrutura de 10 leitos e equipe multidisciplinar, com psicólogos, psiquiatras, médicos e assistentes sociais. Também possui equipes de rua capacitadas e será o primeiro município do país a inaugurar uma casa de acolhimento, no mês que vem.
“A falta de conhecimento das cidades e estados sobre a formatação dessa rede de assistência para o combate às drogas preocupa o ministério. Felizmente, estamos seguindo o plano à risca, e estamos saindo na frente em vários aspectos”, afirmou o prefeito, lembrando que os investimentos em segurança também tem reflexos diretos no plano, como a instalação das quatro bases comunitárias de segurança, a instalação das câmaras e central de videomonitoramento, entre outras.
A coordenadora de Saúde Mental de Aparecida traduziu os resultados do município em números. “Temos hoje 640 pacientes acolhidos. Todos estão sendo acompanhados por vontade própria, depois de conhecerem e entenderem o modelo de tratamento proposto pelo Caps. A assistência se estende a toda a família, que, sozinha, nem sempre entende a situação do parente em transtorno e consegue ajudá-lo”, completou Paula.
Além das atividades desenvolvidas pelo Caps, a rede de assistência para o combate ao crack e outras drogas em Aparecida se completa com parcerias entre as demais secretarias, conforme preconiza o plano. Elas entram com reforços importantes, como capacitação de profissionais, ações integradas de segurança e o encaminhamento dos pacientes em recuperação para cursos, capacitações e até para o mercado de trabalho.
PLANO – Os R$ 4 bilhões previstos para o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack serão aplicados em diversas ações de políticas públicas integradas, nos setores de saúde, educação, assistência social e segurança pública. “A responsabilidade de aplicação do plano é compartilhada com estados e municípios, que tem o compromisso de oferecer apoio às ações propostas”, enfatizou o ministro, que durante a conferência instruiu os gestores e cobrou mais empenho na elaboração de projetos para a implantação da estrutura necessária à implementação do plano em todo o país.
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