Audiência Pública define perímetro da Zona Aeroportuária de Aparecida

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Jhonney Macena

Aparecida de Goiânia, 16 de dezembro de 2015 – Foi definido na noite desta quarta-feira (16) durante audiência pública realizada no auditório da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag) o perímetro da Área Especial Aeroportuária do município. A audiência foi uma das exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quando concedeu ao município a autorização para a construção do Aeroporto Executivo de Aparecida. Acordo entre os poderes Executivo e Legislativo prevê convocação extraordinária para apreciação e votação do Projeto de Lei Complementar (PCL).

A audiência pública foi coordenada pela Secretaria de Governo e Integração Institucional em parceria com as secretarias de Planejamento e Regulação Urbana, a Procuradoria Geral do Município, a Câmara Municipal e a Aciag. “A participação da sociedade mostra a lisura e a transparência do processo. Será a oportunidade de se fazer sugestões ou últimas alterações antes de enviarmos o Projeto de Lei Complementar para a Câmara” – pontua Euler de Morais, secretário de Governo e Integração Institucional.

O secretário explicou que o Projeto de Lei Complementar institui a Área de Especial Interesse Urbanístico (AEIU) e delimita a Área Especial Aeroportuária de Aparecida de Goiânia. “Com a aprovação os empreendedores responsáveis pela obra já estarão habilitados a iniciar a construção do Aeroporto Executivo independente da aprovação do Plano Diretor, cuja apreciação e aprovação também está no cronograma da Casa durante a convocação dos vereadores” – conta.

Para o presidente da Aciag, Oswaldo Zilli, a construção do Aeroporto de Aparecida será muito importante para o projeto de desenvolvimento econômico do município. “Somos uma cidade com mais de 500 mil habitantes e um dos maiores e mais diversificados polos industriais do Centro-Oeste. Temos instaladas aqui diversas empresas de grande porte que já utilizam este tipo de serviço. A construção do aeroporto com certeza fará de Aparecida uma cidade ainda mais atrativa para a vinda de novos empreendimentos” – explica.

Além de funcionar para fins executivos o Aeroporto Executivo de Aparecida também poderá ter caráter comercial. Com isso as aeronaves também poderão transportar pequenas cargas. A ideia é que funcione como suporte do Aeroporto Santa Genoveva, que já se encontra com capacidade praticamente esgotada. Segundo Oswaldo Zilli, também será ofertado um serviço de manutenção para aeronaves maiores e diversas empresas já demonstraram interesse em se instalar. “Tudo isto com certeza nos colocará em outro patamar em relação a outras cidades com o mesmo perfil de Aparecida” – completa.

Conceito Aerotrópolis

O empresário Marcos Alberto Luiz de Campos, responsável pelo empreendimento, conta que Goiás possui a sexta maior frota de aviões executivos do país, com cerca de mil aeronaves. “Somos o segundo maior parque de manutenção do Brasil” – lembra. Segundo ele o modelo de aeródromo privado, que segue o conceito de Aerotrópolis, é comum nos Estados Unidos mas ainda pouco visto no Brasil. “Neste conceito de Aeroporto-Cidade, os projetos se integram ao planejamento estratégico da cidade e podem desenvolver novos bairros, estruturar equipamentos urbanos e logística multimodal para a Região Metropolitana de Goiânia” – pontua.

Segundo ele, a ideia é que um conjunto de empresas que desenvolvem aviões e tecnologia aeroespacial naturalmente deverão se instalar nas proximidades do Polo Aeronáutico. Para o secretário municipal de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, Ralph Vicente, a construção do Aeroporto Executivo tem uma grande importância para a continuação do projeto de desenvolvimento econômico que está em curso na cidade. “A construção do aeródromo é o primeiro passo para implantação do Complexo Logístico Industrial Alfandegário (CLIA)” – lembra Ralph Vicente.

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