Saúde em Aparecida é tema de pesquisas apresentadas em Congresso Nacional

Por Camila Godoy

31 de julho de 2018

Por Camila Godoy

31 de julho de 2018


Foto: Divulgação

Estudos foram realizados por servidora da SMS, que analisou dados da Vigilância em Saúde do município

A Saúde de Aparecida foi tema de dois trabalhos apresentados no mais conhecido Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão. As pesquisas apresentadas neste 28 e 29 de julho, no Rio de Janeiro, cidade sede da edição 2018 do Congresso, foram realizadas pela servidora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Luzia dos Santos Oliveira. Os trabalhos abordaram o perfil de mortalidade de motociclistas em Aparecida e a testagem rápida como estratégia exitosa para identificar a coinfecção de Tuberculose e HIV.

Segundo a servidora, o espaço conquistado no evento coloca o município cada vez mais no centro das pesquisas científicas: “Os servidores de Aparecida são estimulados a se capacitarem e recebem suporte para desenvolver diversos potenciais, inclusive o científico. Nas pesquisas que realizo, gosto de retribuir essa confiança e de devolver para minha cidade resultados concretos dos estudos desenvolvidos”.

Pesquisas

Para descobrir o perfil de mortalidade de motociclistas em Aparecida, a servidora analisou os dados do Sistema de Informação de Mortalidade disponibilizados pelo departamento de informática do SUS no período de 2010 a 2015. De acordo com os dados coletados, a maior parte dos acidentes fatais envolve adultos jovens, do sexo masculino, baixa escolaridade, cor parda e solteiros.

“Os dados demonstram que os acidentes envolvendo motociclistas demandam alto custo para o sistema de saúde, sendo necessário o monitoramento dos locais de ocorrência dos acidentes e estabelecimento de parcerias intersetoriais para definição de medidas preventivas”, avaliou Luzia dos Santos Oliveira.

A segunda pesquisa desenvolvida pela servidora analisou o percentual de casos novos de diagnóstico de HIV entre pacientes com tuberculose, antes e após a implantação do Centro de Testagem Itinerante e da descentralização do teste rápido de HIV para três unidades de saúde, em Aparecida. As mudanças ocorreram no município em 2015 e o estudo comprovou que elas resultaram em maior alcance de diagnósticos.

“A tuberculose é a segunda maior causa de óbitos no mundo, ficando atrás apenas do HIV. Como a testagem é uma metodologia de fácil execução, com resultado de forma imediata, a descentralização para as unidades de saúde básica foi uma ação importante para garantir o acesso precoce ao diagnóstico de HIV em pacientes com tuberculose, impactando na redução da transmissão do vírus para parceiros sexuais bem como na mortalidade por Aids em paciente com tuberculose”, completou a servidora.

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